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Coronavírus

Crise na saúde: mais um motivo pelo Fora Bolsonaro

O coronavírus começa a se espalhar pelo país, atingindo os 100 casos. Com o sucateamento da saúde pública, a tendência é que a pandemia agrave a crise do governo.

A última quinta-feira (12) foi mais um dia de desespero dos especuladores das bolsas de valores em todo o mundo. A bolsa brasileira sofreu acionou, por duas vezes, o mecanismo do circuit break e esteve muito próxima de fechar por tempo indeterminado. O motivo para tanto pânico na atividade especulativa veio daquilo que está se tornando o motor para uma enorme crise mundial: o novo coronavírus.

O coronavírus não é só mais uma gripe qualquer, como teria dito o ministro da Economia Paulo Guedes, mas uma pandemia que já registrou mais de 120 mil casos. Somente na China, mais de 3,1 mil pessoas morreram em decorrência do vírus. A Itália, por sua vez, já acumula mais de 1,2 mil cadáveres, e a Venezuela se tornou o mais novo país sul-americano a entrar na lista dos infectados pelo coronavírus.

Há uma grande diferença, no entanto, em relação ao avanço do coronavírus no Brasil e nos demais países mencionados. A China ainda lidera a lista de países onde mais ocorreram casos, mas isso é absolutamente natural, visto que foi onde o vírus teria começado a se manifestar. Mesmo assim, o país asiático se destacou no combate à doença, tendo inclusive recebido elogios da imperialista Organização Mundial da Saúde (OMS). Uma cidade inteira foi isolada e bilhões de dólares foram investidos para impedir um desastre.

A Venezuela, até o momento, teve apenas dois casos confirmados da doença. Contudo, de maneira muito diferente do que fez o ministro brasileiro, o presidente caribenho Nicolás Maduro decretou estado de emergência, mostrando preocupação e disposição em combater o avanço do vírus. A Itália, por sua vez, que tem apresentado números assustadores — mais de 17 mil infectados e mais de 1,2 mil mortos —, é um país muito rico em comparação ao Brasil e que atua como uma peça-chave para o imperialismo europeu.

O Brasil, em contraste, não é um país imperialista e tem como presidente um palhaço macabro, lacaio dos setores mais reacionários da burguesia mundial. Conforme denúncia exclusiva deste diário, Bolsonaro praticamente acabou com o Programa Bolsa Família — um programa que visa tão somente permitir a sobrevivência de milhões de pessoas em situação de extrema-pobreza. Tipicamente fascista, Bolsonaro vem promovendo o massacre dos trabalhadores brasileiros em favor de uma corja de capitalistas.

Uma das maneiras em que esse massacre se manifesta é por meio do sucateamento da saúde pública — política francamente neoliberal que já vinha sendo aplicada pelo governo Temer. O Sistema Único de Saúde (SUS), erguido para garantir o acesso ao direito básico de saúde de toda a população, vem sendo diuturnamente atacado para que os golpistas, que veem os investimentos na saúde como um gasto, possam ampliar suas reservas e se preparar para o agravamento da crise econômica.

Os jornais brasileiros, há muito tempo, se transformaram em uma repetida e repugnante crônica de intermináveis filas de espera nos hospitais, pacientes nos corredores, leitos improvisados, falta de médicos e avanço de doenças de fácil prevenção, como a dengue e a febre amarela. Com o avanço do coronavírus, essa situação deve evoluir rapidamente para um colapso generalizado de todo o sistema de saúde.

Embora o índice brasileiro — pouco mais de 100 casos — não pareça preocupante, vale levar uma informação em consideração: segundo previsões de especialistas, a partir do momento em que um país atinge 50 casos, ele poderá ter, em 15 dias, um quadro de mais de 4 mil infectados. Cada pessoa contaminada, pode, afinal, transmitir o vírus para outras 5 — e o tempo de incubação, por sua vez, é de cerca de 5 dias. Na Itália, por exemplo, nada menos que 250 mortes a mais foram registradas apenas entre os dias 12 e 13 de março.

O total descaso com o saúde promovido pelos governos de direita — e, especialmente, pelo governo Bolsonaro — deverá conduzir o país para uma situação insustentável. Por isso, para os trabalhadores e todos os explorados, que já vem sendo duramente atacados pelo governo ilegítimo, não resta outra opção, sob pena de ver um desastre sem precedentes no último século: é preciso sair às ruas pelo Fora Bolsonaro.

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