A “reforma” da previdência é impopular, o que aumenta a impopularidade do governo Jair Bolsonaro que, diga-se de passagem, nunca foi popular. Fruto de um golpe e da fraude eleitoral, o governo vê a sua base de apoio minguar cada vez mais.
Isso reflete-se, inclusive, na inexistência de uma verdadeira base de apoio ao governo no Congresso. De acordo com o ex-vice líder do governo na Câmara dos deputados, capitão Augusto (PR- SP): “cada dez deputados que você conversa, oito reclamam e dois se calam.“
Sempre que abre uma brecha, alguns governistas tentam correr e votar a “reforma”. O deputado Marcelo Ramos (PR-AM) disse que o esforço deles é “votar a reforma o mais rápido possível“.
A pressa se explica porque o roubo de bilhões da Previdência de dezenas de milhões de trabalhadores brasileiros é a única forma do governo voltar a ter a confiança da burguesia nacional que está dividida.
Esse é o momento em que os trabalhadores devem aproveitar a divisão da burguesia e do regime golpista e tomar as ruas decidindo o jogo político, intervindo com uma política própria, para derrotar a “reforma” e demais ataques do governo contra a população trabalhadora e explorada e colocando abaixo o governo Bolsonaro e todos os golpistas.