A crise imperialista instalada na Europa se arrasta com a saída do Reino Unido da União Europeia (UE). Segundo a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, o atraso da saída do país britânico do bloco europeu seria algo favorável no que diz respeito ao Brexit, evitando um “terrível resultado”. Ou seja, algo que deixaria a crise europeia escancarada mundialmente, e que desde o plebiscito realizado tem se culminado em inúmeras derrotas.
O novo prazo estipulado se estendeu para o mês de outubro, em que se prevê uma série de acordos entre Reino Unido e UE. O imperialismo tenta contornar a situação e evitar que a saída do país seja conturbada, ou melhor dizendo, que o bloco europeu perca o controle sobre o mesmo.
Para contornar a crise e apresentar o que chamam de resultado favorável do Brexit, que estaria representado em uma não pressão a economia global, ficou decidido pelo dia 31 de outubro para a realização do mesmo, o que abre brecha para que isso posso se estender até o próximo ano e que a crise se aprofunde ainda mais.
A separação em primeira instância representa um grande baque para os capitalistas, e por isso a tentativa de contornar a situação a qualquer preço. O rompimento desse relacionamento coloca os tubarões imperialistas na linha de frente de uma dura crise, uma vez que a saída do país gera uma grande desestabilização para os regimes políticos desenvolvidos.