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Juventude

Crise global empurra juventude à marginalidade

um entre cada quatro jovens no Brasil, não estuda, trabalha ou recebe formação, treinamento

Historicamente vemos que, frente aos ataques as condições de vida da população, os setores mais frágeis politicamente, são os primeiros a serem atingidos e experimentam os maiores danos, sendo forçados a marginalidade. Nos momentos de crises a juventude é um dos primeiros flancos atacados a serem privados de suas conquistas históricas, como educação, formação e trabalho. De tão sintomático, há até mesmo um temor específico, cunhado para designar os jovens “sem emprego, educação ou formação”, o Neet, sigla em inglês de “not currently engaged in employment, education or training”.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), há hoje 1,3 bilhão de jovens no mundo, dos quais 267 milhões, ou seja aproximadamente 20%, estão nas condições descritas como Neet. Nesta há ainda uma estratificação onde as mulheres, socialmente mais exploradas, formam a maioria dos Neet, com 181 milhões de indivíduos, dois terços dos Neet ou 14% da juventude total.

Esses dados estão presentes no relatório sobre as “Tendências mundiais do Emprego dos jovens 2020: a tecnologia e o futuro dos empregos” da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Sendo reconhecida pela instituição burguesa o futuro desolador que política neoliberal apresenta para a juventude, contudo como prática comum dos políticos burgueses, tirar-se o foco deste cenário como consequência da política imperialista e dissimuladamente coloca-se o ônus desta ausência de perspectiva para a juventude no avanço tecnológico e falta de formação dos jovens. Assim vemos novamente no ilusório propagado pela burguesia, a vítima ser autora do seu flagelo e o avanço histórico invés de libertado, como carrasco da humanidade.

No Brasil, onde o ataque político as condições de vida da população intensificou-se exponencialmente com o golpe, a projeção da taxa de jovens enquadrados como Neet, “sem emprego, educação ou formação” para os anos de 2020 e 2021, na faixa etária de 15 a 24 anos, atinge quase o dobro da média mundial. Ainda, considerando-se a população total de jovens do país, esse número de enquadrados como Neet vai para 25%, o que significa que um entre cada quatro jovens no Brasil, não estuda, trabalha ou recebe formação, treinamento.

Não a saída para juventude ou qualquer outra parcela da população que não passe pela mobilização e organização popular. Estando claro que enquanto não detivemos o golpe de estado, suas consequências nas condições de vida não serão revertidas e apenas a luta política classe operária através do instrumento de um partido operário pode mudar esse cenário.

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