Segundo os próprios economistas burgueses a crise econômica mundial não tem perspectiva de acabar. Claro, sempre há algo de positivo para comentar com objetivo de esconder a falência do sistema capitalista. Mas nem os mais manipuladores conseguem esconder.
No Brasil, a situação está agravada pelo golpe de estado, o país está se desindustrializando e o desemprego aumentando. A burguesia coloca esperanças na Reforma da Previdência, mas nem isso resolveria a crise, segundo alguns economistas. Isso sem falar na crise para aprovar a reforma.
Segundo matéria publicada no Estado de São Paulo, “para que o Brasil retome um crescimento sustentado, que será um processo muito lento, é preciso bem mais do que a aprovação da reforma da Previdência, a queda da taxa de juros e um bom programa de investimentos em infraestrutura”.
Isto é, “um processo muito lento”. O que significa que não tem perspectiva para o crescimento econômico do país e a crise tende a gerar ainda mais caos antes de se resolver.
O problema econômico é fundamental para a burguesia, tanto para favorecer seus lucros, quanto para conter o descontentamento da classe operária. Se não resolverem o problema, a situação política do país tende a ficar mais polarizado e, portanto, mais complicadas para as manobras das classes dominantes.