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Futebol versus monopólio da TV

Crise dos monopólios: emissoras disputam transmissão do Carioca

Os clubes cariocas recusam continuar sobre o domínio da Globo em relação as transmissões dos jogos.

Muitos comentaristas esportivos questionam a validade dos campeonatos estaduais, pregando o seu término ou a retirada dos grandes times da competição. Contudo as principais de rede de televisão, Globo, Record e SBT, se encontram em uma disputa pelos direitos de transmissão do eminente campeonato carioca com previsão de inicio agora em março.

Recordemos que em julho do ano passado, a toda poderosa emissora da Família Marinho rompeu o contrato do campeonato carioca faltando duas rodadas e as finais por realizar. O motivo alegado foi a transmissão do jogo Flamengo e Boavista que pela FlaTV amparada pela MP 984/2020 que passava a permitir que o mandante transmitisse o jogo sem precisar que o outro time tivesse que concordar com a transmissão ou estar sobre o contrato com a mesma empresa do mandante como determina a Lei Pelé.

A questão é que a duração do contrato era até 2024. O que os clubes e a federação carioca poderiam fazer? Procurar novos interessados, principalmente depois que o SBT transmitiu os as finais do ano passado. A Record, emissora que é do mesmo dono da Igreja Universal do Reino de Deus se interessou em transmitir os jogos do Cariocão e teve sua oferta aceita por unanimidade pelos 16 clubes e a Federação Carioca, superando as proposta do SBT e da Globo no dia 11 de fevereiro durante reunião do conselho arbitral.

Uma impressionante quebra do monopólio global de mais de transmissão do campeonato carioca.  A  Record acertou que pagará 11 milhões de reais  no primeiro ano e 15 milhões de reais  no segundo e último ano de contrato. A quantia será dividida entre as agremiações participantes com os principais clubes ganhando mais. O contrato se resume a transmissão em TV aberta.

Em relação à transmissão pela TV paga e ao Pay-per-view os clubes vão montar um sistema próprio com as duas maiores operadoras do Brasil, Claro/Net e Sky que possuem quase 80% do mercado.

A Globo fez uma última oferta, aumentando em R$ 5 milhões sua proposta anterior, aproveitando que o Flamengo ainda não tinha assinado ainda com a Record, teria sido de R$ 50 Milhões por todas as mídias, ou seja, TV aberta, TV paga e pay-per-view segundo o jornalista Gabriel Vasquer do site UOL.  O Flamengo deve confirmar seu acordo com a Record após a aprovação do conselho deliberativo por força de seu estatuto.

Os clubes entendem que não vale a pena ficarem submetidos ao monopólio da Globo e irão faturar mais e ter mais liberdade com este acordo com a Sky e Claro/Net. Por isto recusaram a oferta global e mantiveram o seu projeto.

Esta disputa demonstra que o tradicional monopólio global esta em crise, em meio a sua total impopularidade.

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