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Rachas no partido

Crise do governo: PSL pode perder um terço da bancada em 2020

Disputas internas dentro do PSL fazem com que uma parte se aproxime de outros partidos visando melhor posicionamento nas eleições do ano que vem

O Partido Social Liberal (PSL), legeda impulsionada pela burguesia para compor a base de apoio bolsonarista no Congresso e nos Estados, tornou-se a “surpresa” destas eleições, obtendo a segunda maior bancada da Câmara, com 53 deputados. Entretanto, com pouco mais de 8 meses no governo, esta base tem dado vários sinais de ruptura.

Dentre os parlamentares que saíram da legenda, temos Alexandre Frota e Selma Arruda, que foram para o PSDB e Podemos, respectivamente. Com o crescimento da crise na base governista, algo com 15 ou 20 congressistas ameaçam sair do partido. Dentre eles, estão o Senador Major Olímpio e o Deputado Bibo Nunes.

Uma das principais motivações são as dificuldades de levar em frente a “CPI da Lava Toga” – instrumento que a extrema-direita no congresso tenta aprovar para ter mais controle sobre o Judiciário. Entretanto, os próprios filhos do Presidente têm trabalhado contra a CPI – acredita-se que num acordo com o Judiciário para evitar a continuidade das investigações do COAF contra Flávio Bolsonaro. Este atrito divide uma parte do PSL, que é a favor da CPI.

Outros conflitos são na composição das chapas para disputar as eleições de prefeituras no ano que vem. O exemplo mais grave é no próprio PSL de São Paulo. Joice Hasselmann, deputada mais votada do Brasil segundo as fraudulentas urnas de 2018, está pleiteando se lançar candidata. Para se opor a isso, Eduardo Bolsonaro está se articulando com Edson Salomão no diretório municipal. Em resposta, Joice ameaça ir para outros partidos que queiram abraçar sua candidatura.

O PSL também está descontente com a distribuição de cargos feita pelo governo Bolsonaro. Em resposta a isso, o Podemos está tentando atrair estes parlamentares para sua legenda oferecendo funções de direção partidária nos Estados, o que lhes daria um bom acesso às verbas eleitorais. Ou então a oferta de cargos na máquina pública dos municípios. O medo destes parlamentares é serem cassados por infidelidade partidária. Segundo o jornal El País, os assessores mais diretos a Jair Bolsonaro não descartam mesmo a possibilidade de o próprio presidente trocar de partido, ou fundar o seu próprio.

Estas divisões são reflexos da própria crise da burguesia, que não conseguia emplacar seus candidatos favoritos nas urnas, precisando impulsionar um grupo improvisado e de última hora. Naturalmente, um grupo heterogêneo, de segundo escalão, desarticulado, sem projeto definido.

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