Major Olímpio lança chapa Moro pra presidente, Janaína vice.
O bolsonarismo está implodindo, constata o Brasil 247. O senador Major Olímpio (PSL-SP), estaria falando como “porta-voz” de um grupo que sonha com a chapa do atual ministro da Justiça Sergio Moro e a deputada estadual do PSL, Janaína Paschoal, que liderou o impeachment de Dilma Rousseff, na eleição presidencial de 2022.
Major Olímpio, o líder do PSL no senado, defenestra a candidatura natural do presidente à reeleição em 2022 em favor do ministro da Justiça Sergio Moro. O mesmo Moro que o natural candidato Jair Bolsonaro está “fritando em fogo brando”.
Major Olímpio com sua metralhadora giratória, mostra que também sabe atirar: Senador líder dos senadores do PSL, líder inclusive do senador Flavio, não quer mais o senador filho do presidente nas hostes do PSL. Sugere que Flavio Bolsonaro saia já do PSL.
Flavio Bolsonaro, teria envergonhado o PSL ao não subscrever requerimento da CPI da Lava Toga. Comissão parlamentar seria para investigar ativismo judicial e condutas ilegais do Supremo Tribunal Federal.
Iniciativa dá sobrevida a Moro
“Nós representamos a bandeira anticorrupção”, sugere Major Olímpio, ignorando por completo o desmonte da farsesca Operação Lava Jata, semanalmente golpeada pelas cortantes revelações do The Intercept Brasil, naquilo que se popularizou como sendo a operação Vaza Jato.
Lava Jato está desmilinguindo, é certo, mas o ex-herói Moro, parece ainda manter popularidade. Inciativa da dissidência do PSL quer acreditar nisso.
Bolsonarismo implodindo
“Vocês querem me foder! Vocês querem foder o governo!”, assim Flavio Bolsonaro berrava contra senadora do PSL-MT, tentando convencê-la a retirar assinatura na subscrição da CPI da Lava Toga, relata a parlamentar do PSL em vias de também deixar o partido, em entrevista a Veja.
Uma mão lavando a outra
Flávio Bolsonaro foi escalado pelo presidente do PSL para esvaziar a criação da CPI da Lava Toga.
Como se sabe, o ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, suspendeu todas as investigações a respeito do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e seu ex-assessor Fabrício Queiroz.
Flavio Bolsonaro estava sendo investigado após o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificar um envolvimento do filho do Presidente em um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio. Segundo o órgão, Fabrício Queiroz, que era assessor de Flávio, fez uma movimentação atípica de R$ 7 milhões de 2014 a 2017. Queiroz liderava um esquema de lavagem de dinheiro.
Balão de ensaio do senador do PSL, Major Olímpío, sobre uma chapa para 2022 tendo Moro com um de seus candidatos aponta para um desgaste que envolve o principal ministro e talvez único ministro com um certo apoio, mesmo que pequeno, do governo Bolsonaro.
Recentemente, Jair Bolsonaro tem desagradado a Moro ao interferir em órgãos como a Receita Federal, e na nomeação/exoneração do Delegado Geral da Polícia Federal.
A crise dentro do bolsonarismo não para de crescer. A crise só se aprofunda. A base do ilegítimo presidente Bolsonaro torna-se cada vez menor.