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Novo narco legal do saneamento

“Crise” de abastecimento é uma política programada dos golpistas

A população de Campo Grande (MS) sofre as consequências da privatização da saneamento

As consequências da politica imperialista aparecem de forma incalculável todos os dias e em todos os países dominados por esse câncer mundial. No Brasil, recentemente foi dado mais um passo para o atendimento dos interesses do conglomerado de empresas que formam o império mundial, a política de privatizações do setor de abastecimento hídrico das cidades brasileiras.

Nesse sentido, é fundamental pensarmos nos pilares que essa política se apoia em nosso país, e que aos poucos vai se tornando real e desastrosa para os municípios nacionais.

Recentemente, a Lei 14.026, de 15 de julho de 2020, que aprova o novo marco legal do saneamento foi sancionada pelo presidente golpista Jair Messias Bolsonaro. De proposição do Senador Tarso Jereissati, um dos maiores executivos da Coca Cola no Brasil, essa lei alterou o regime de concessão para exploração do saneamento municipal e estadual, permitindo agora que empresas ou consórcios de empresas privadas possam explorar este serviço.

Evidentemente, todos nós sabemos que o princípio número um de qualquer empresa é o “lucro”, e que em um país com os grandes atrasos estruturais, povoado em suas grandes cidades por verdadeiras “senzalas”, chamadas agora de “periferias” ou “comunidades”, estas empresas não visam estabelecer o desenvolvimento necessário a um saneamento mínimo para aquelas populações.

Diversos locais que já possuem este modelo de concessão tem apresentado recorrentemente os malefícios desta estratégia, como pode ser visto atualmente em Campo Grande, principal cidade de Mato Grosso do Sul e que esta semana terá interrupção do fornecimento de água em grande parte de seus bairros.

A concessionaria Águas Guariroba, que presta este serviço na cidade, pertence ao Grupo Equipav, sediado em Campinas-SP. Além desta concessionaria, este grupo também tem empresas concessionarias em rodovias e agroindústrias nacionais. Evidentemente, assim como qualquer grande empresa da burguesia nacional, percebemos que este modelo capitalista serve apenas para os donos e acionistas deste grupo empresarial, destoando totalmente das verdadeiras necessidades da população daquela cidade. 

No caso em questão, é surpreendente como em um país como o Brasil, e principalmente em uma cidade como Campo Grande, cercada de agua por todos os lados, este tipo de modelo de serviço possa fazer com que a população daquele local fique sem o que tem mais abundante.

Apesar de agora ser em Campo Grande, não podemos deixar de pensar que essa desgraça ocorrerá em todas as regiões do país, visto que a Lei 14.026/2020 estabelece esse marco legal, extremamente malicioso para a população.

Nesse sentido, é preciso que os partidos e entidades de esquerda esclareçam a população sobre esta tragédia, que aos poucos começa a se estabilizar no país e que dissimuladamente vai ser noticiada pela impressa burguesa como fato isolado e sem conexão com os interesses de submissão da população trabalhadora à burguesia nacional e imperial. 

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