A crise capitalista iniciada em 2008 supera uma década e parece ser interminável, o maior banco alemão sediado em Frankfurt, Deutsche Bank, anunciou que vai cortar um quinto de sua força de trabalho humano. São 18 mil pessoas que perderão seus empregos nos próximos meses em todos os lugares do mundo onde o banco possui atividades: Alemanha, Nova Iorque, Londres entre outros.
O Deutsche Bank chegou a concorrer com os gigantescos bancos norte-americanos como Goldman Sachs e JP Morgan Chase, seu declínio está marcado por diversas denúncias e operações contra lavagem de dinheiro entre outras práticas consideradas ilícitas, que implicaram em prejuízos bilionários, através multas aplicadas por autoridades regulatórias dos Estados Unidos e da Europa.
É preciso destacar que a luta moral contra corrupção também tirou do topo da disputa do mercado mundial as empresas brasileiras como Odebrecht, JBS e Petrobras para beneficiar suas concorrentes mais poderosas e mais corruptas. A burguesia imperialista, em momento de crise, destrói os setores produtivos de países atrasados para se manter hegemônica.
Como sempre são os trabalhadores que pagam a conta da crise com o corte de seus empregos, foi assim com outro banco em 2013, o JP Morgam Chase, quando anunciou corte de 19 mil funcionários, será assim com Deutshe bank e está sendo assim com diversas empresas no Brasil, destaque para as automobilísticas que estão fechando suas fábricas. No capitalismo os trabalhadores e suas famílias são sempre sacrificados em prol dos lucros da burguesia.