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Ditadura sanguinária

Criança indígena é morta na Colômbia, em meio a terror estatal

Preso à dominação estrangeira dos norte-americanos e a uma oligarquia conservadora e fascista, o povo colombiano sofre com um regime assassino

Feliciano Valencia, senador pela Colômbia e defensor indígena da Nasa,  neste domingo,em seu Twitter, denunciou  a morte  por tiro de um menor, no município de Páez, pertencente ao departamento de Cauca (sudoeste).

“Segundo informações preliminares, Josué Pascue, menor de 11 anos, morreu com o impacto de uma bala perdida. O jovem pertencia à reserva indígena da China e estava na quarta série”, escreveu Valencia.

O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz da Colômbia (Indepaz), com a mesma preocupação, divulgou dados sobre o ocorrido através dos seus contatos nas redes sociais, com a confirmação dos oficiais da polícia sobre a morte do menor de 13 anos, vítima de bala perdida.

Detalhes sobre, a morte do menor foram fornecidos por transeuntes que testemunharam tudo na área urbana de Páez. Autoridades disseram que os confrontos ocorreram entre a Polícia, o Exército e a coluna Dagoberto Ramos, dos dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias do Exército Popular da Colômbia (FARC-EP).

O Conselho Regional Indígena do Cauca (CRIC) divulgou uma nota rejeitando “categórica e categoricamente” o ocorrido. 

“O Conselho Regional Indígena do Cauca (CRIC) e seus 127 Poderes Tradicionais assentaram-se estruturalmente ancestralmente neste grande território (…) rejeitamos categórica e categoricamente os fatos apresentados na população urbana de Páez Belalcazar, onde atores do À margem da lei querem delimitar territórios que ancestralmente pertenceram aos povos indígenas, depois que uma falsa promessa de paz do governo nacional não está sendo cumprida ”, afirma o documento.

Ainda em sua declaração, o CRIC explicou que “a criança foi acolhida em um centro de saúde, mas infelizmente não suportou devido à gravidade dos ferimentos. Não foi divulgado que a vítima é foi atingida por balas de armas de longo alcance que acertaram o pescoço da criança, quando caminhava por uma das ruas no local. “

Em Cauca,  seguindo a mesma linha, a autoridade indígena se manifestou dizendo “que os defensores dos direitos humanos MAP-OEA, da Procuradoria-Geral da República, da Ouvidoria, entre outros, são muitos displicentes quanto aos problemas dos indígena, em particular aos membros dos povos indígenas do Cauca “.

Já são mais de 250 líderes assassinados e mais de 282 pessoas mortas como resultado dos massacres na colômbia.

Várias organizações de direitos sociais e humanos, tanto colombianas quanto internacionais, têm denunciado a falta de proteção do governo, principalmente nas áreas rurais, o que deixa o controle desses territórios nas mãos de grupos violentos.

Depois que, em 2016, o governo colombiano ratificou o cessar-fogo com as FARC, camponeses e seus apoiadores não param de ser assassinados. Com o cessar fogo a deposição das armas vieram como consequência e condição do acordo. Entretanto, como o governo continuou armado, um grupo paramilitar equipado pela direita, elimina todo aquele que expressamente se opõe à política do governo fascista e ditatorial de Duque e seu antecessor.

Com a desmobilização, em 2017, da maioria dos rebeldes das Farc, muitos passaram a integrar o partido político Força Alternativa Revolucionária do Comum. Algo em torno de 8 mil armas foram depostas e entregues pelos 7 mil membros guerrilheiros à ONU.

Diante de como tudo evoluiu, o ex-número dois das FARC, Iván Márquez, anunciou em 2018, por um vídeo postado na internet e divulgado pelo Canal de Televisão RT, que retomará a luta armada contra o que chamou de oligarquia “excludente e corrupta”.

Preso à dominação estrangeira dos norte-americanos e a essa oligarquia conservadora e fascista, o povo se esforça e luta para se ver livre da opressão que lhe é imposta, e consiga  pôr um fim a esta dominação. Mas está sendo preciso passar por um banho de sangue contra as lideranças comunitárias e aos guerrilheiros, como a que vem acontecendo, para reconhecer a ingenuidade do acordo de paz, e todo o seu esforço em troca de nada.

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