O PCO realizou sua 30 Conferência Nacional nesses dias 15 e 16 de agosto. Delegados e observadores de todas as regiões do País e de outros países participaram da atividade que debateu e aprovou um programa de luta que será apresentado para as eleições municipais deste ano.
Como deve ser um partido operário e revolucionário, foram dois dias de discussões e debates democráticos.
Mesmo com a pandemia, o que obrigou a direção partidária a reduzir a proporção de delegados presentes, a participação foi muito ampla, com companheiros representando as organizações partidárias de todas as regiões do País.
É uma expressão muito nítida do crescimento do PCO no último período. A política correta do PCO na campanha da luta contra o golpe, a luta contra o governo Bolsonaro e todos os golpistas colocaram o partido como a principal força política do País.
Tal política está se materializando em crescimento. Não um crescimento qualquer. Ele está baseado nos princípios de um partido revolucionário e marxista, ou seja, o crescimento de sua militância, de companheiros ativos que estão dispostos a dedicarem seus esforços à construção do partido e a organização do movimento operário.
As eleições municipais devem ser, conforme discutido na conferência, a continuidade dessa luta contra Bolsonaro e os golpistas e pela construção do PCO.
Para o PCO as eleições não são um momento de fazer demagogia como faz a burguesia e a esquerda pequeno-burguesa, mas de chamar o povo a se mobiliar. A participação do PCO nas eleições será também um momento de denúncia da própria fraude eleitoral, cada vez pior. Um sistema antidemocrático, cujo função é retirar a participação popular.