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Parar já!

Cresce para 25 o número de motoristas de ônibus mortos no RJ

Os ataques aos trabalhadores durante a pandemia se intensificam e mostram claramente o caráter genocida da burguesia. É preciso mobilizar e agir imediatamente!

Que os ônibus, metrôs e afins vivem abarrotados na maioria das cidades do país é uma realidade bárbara que se tornou banal na sociedade brasileira. Diante de uma pandemia mortal como a do Covid-19 alguns poderiam pensar que seria uma boa chance para o poder público resolver esse problema, talvez até definitivamente. Um decreto da prefeitura do Rio proibiu, desde o dia 17/03,  as empresas de BRT e onibus de levarem passageiros em pé. Mas, o que se vê desde o início do decreto são longas filas e pessoas em pé dentro do transporte público como sempre ocorreu.

O resultado dessa política demagógica da prefeitura é que, segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradores (Sintraturb-RJ), já foram confirmados 120 trabalhadores contaminados pelo novo corona-vírus e 25 mortos! Uma verdadeira carnificina em nome dos lucros dos empresários!

Trabalhadores relatam que são obrigados a dar várias viagens com carros superlotados para compensar os veículos que não estão circulando. Também dizem que estão sendo coagidos a escreverem e assinarem um documento em que abrem mão da remuneração para ficarem em casa.

Sem dúvidas, o tratamento dado aos trabalhadores dos transportes é desumano. Diante de um grande risco de contaminação diária, os motoristas e cobradores estão entregues à vontade dos empresários do setor. Muitos estão adoecendo e morrendo porque não existe qualquer política de luta para garantir sua segurança sanitária diante da pandemia. É preciso que esses trabalhadores paralisem o trabalho imediatamente e exija condições dignas que lhes garantam a saúde. Algumas reivindicações devem seguir no seguinte sentido:

  • Exigir que os onibus não saiam lotados com o retorno dos onibus que estão nas garagens.
  • Exigir a distribuição de máscaras e o uso dentro dos coletivos.
  • Exigir menos quantidade de horas trabalhadas.
  • Exigir o retorno dos trabalhadores demitidos.
  • Não aceitar demissões nem reduções salariais.

A catástrofe que está em curso só será parada com a mobilização firme de toda a categoria. Para os trabalhadores, a única arma eficaz contra esses ataques que a burguesia desfere diariamente é a mobilização através de paralisação total dos serviços de transporte na cidade do Rio de Janeiro. Para que a burguesia tome medidas para salvaguardar a vida da classe operária.

A burguesia, nesse caso os patrões donos das empresas de transporte público, não se importam com a morte de trabalhadores. A burguesia de conjunto já admitiu seguir a política do “salve-se quem puder”, quem não puder se isolar que morra para o bem do regime político. Eles estão admitindo matar as pessoas em nome de manter o capitalismo em funcionamento!

Vemos o presidente da República fazer pouco caso da pandemia enquanto governadores fingem que estão adotando medidas eficazes. A única diferença entre as duas políticas é de dosimetria. O objetivo é o mesmo, apesar de os governadores quererem prolongar o tempo do tal “isolamento social” que, na prática, só tem servido à pequena burguesia. Na esteira dessa política, os capitalistas, muitos deles desesperados, não veem outra alternativa do que aprofundar a exploração dos trabalhadores para garantir sua própria sobrevivência e a dos seus negócios.

A medida do prefeito Crivela demonstra que os governos no geral, todos representantes da classe dominante burguesa, estão aí para atender os interesses dos capitalistas. Nada mais. Fingem fazer barreiras, ameaçam multar e prender quem sai sem máscara, decretam toque de recolher noturno. Todas medidas ineficazes. Enquanto isso o investimento em equipamentos, leitos e profissionais de saúde é deixado em segundo plano.

O capitalismo agoniza, não há mais condições de manutenção do sistema. Para se manterem, os capitalistas precisam escravizar a classe trabalhadora, precisam matar as pessoas em excesso, precisam banir todos os direitos trabalhistas. Estamos diante de uma luta em que apenas um sairá vitorioso. Para a classe trabalhadora vencer é preciso se organizar, mobilizar, exigir condições dignas de trabalho. Fora Bolsonaro! Eleições Gerais Já! Pela formação de comitês de luta, pela mobilização dos sindicatos para que não se mantenham fechados e lutem pelas categorias que representam!

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