Mais duas agências do Bradesco são denunciadas, pelos trabalhadores, por práticas de assédio moral como forma de pressão para atingimento de metas de venda.
Duas agências do Bradesco, na cidade do Rio de Janeiro, tiveram os serviços paralisados devido à manifestação, organizada pelos Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, dos trabalhadores contra a política dos chefetes, capachos da direção golpista do Bradesco, de tratar os trabalhadores como fossem escravos, só está faltando amarrar o funcionário no troco e mandar o chicote.
As paralisações ocorreram nas agências Martin Luther King, em Coelho Neto, e no Cacuia, na Ilha do Governador, em que os trabalhadores reclamam da situação que estão sendo submetidos para que aumentem a produtividade na venda de produtos do banco, com vistas ao atingimento de metas e manter o seu posicionamento no ranking estabelecido pela direção do banco. Vala salientar que esses ataques, que não são fatos isolados, se passa em um período em que o banco obteve um lucro, somente no primeiro semestre deste ano, nada menos do que R$ 10 bilhões. Se nessas condições o tratamento dos banqueiros golpistas já é ultrarreacionário, imagina se fosse em situações adversas.
Um fato que chama a atenção e é ao mesmo tempo hilário diz respeito ao nome da agência, localizada no município de Coelho Neto, Martin Luther King. King foi porta voz e líder do movimento dos direitos civis norte-americano e assassinado pelas forças de repressão do governo americano. O nome da agência é uma verdadeira contradição com que atualmente se passa dentro desse local de trabalho.