O ano de 2019 foi marcado por diversos atos na Argentina pela legalização do aborto. O aborto há dois anos foi aprovado na Câmara dos Deputados, porém no Senado foi barrado. No último dia 19 de fevereiro, houve uma grande manifestação pela legalização do aborto.
O movimento das mulheres ativistas pelo aborto acham que ganharam um novo fôlego com o novo presidente da Argentina, com isso, elas acreditam que esse ano será o ano da legalização.
Como aponta diversos estudos, o aborto é uma necessidade de saúde pública, pois milhares de mulheres morrem todos os anos em decorrência de abortos clandestinos.
Em países que o aborto foi legalizado, primeiro diminuiu o número de abortos, pois há um debate amplo na sociedade sobre o tema, e também caiu para zero o número de mortes em decorrência do aborto.
A decisão do aborto cabe exclusivamente às mulheres, é devem ter todo o apoio estatal para ter filhos, ou abortar a gestação indesejada.
Os movimentos populares argentinos estão otimistas neste ano quanto à aprovação da lei pró-aborto. Mas é preciso não se iludir com as instituições do estado burguês. Nenhuma legalização será concedida sem a luta efetiva das mulheres e dos trabalhadores.
Na Argentina a luta deve se intensificar para uma verdadeira vitória pela legalização do aborto, e exige mobilização popular de fato para consolidar o direito à interrupção da gravidez, à assistência pública às mulheres.