Da redação – Atendendo a um pedido da Procuradora-Geral da República (PGR), Raquel Dodge, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, arquivou um inquérito aberto contra Aécio Neves para investigar uma “maquiagem” de informações prestadas pelo Banco Rural à CPMI dos Correios. O inquérito surgiu com base na delação premiada de Delcídio Amaral.
Fica claro então a diferença do tratamento da justiça com o PT e a direita. Com o PT, a delação premiada serve até de “prova” para prender um dirigente do partido, como José Dirceu, e com Lula a justiça passa por cima de todas as leis para poder encarcerá-lo.
Já com Aécio Neves, o PSDB e o resto da direita, acontece o que aconteceu em todos os casos do tucano golpista, o processo é arquivado, fica se arrastando por anos e nunca anda para frente, a não ser que a burguesia tenha o interesse de chantagear, pressionar ou mesmo retirar a função de uma pessoa, com determinados interesses políticos.
Essa é mais uma das inúmeras provas de que a Justiça está ao lado da direita, foi um dos mecanismos fundamentais do golpe e é uma das principais ferramentas de opressão ao povo, incluindo por meio da fraude eleitoral. É preciso denunciar o Judiciário golpista e lutar pela liberdade de Lula e de todos os presos políticos, com uma ampla mobilização popular, por meio da 2ª Conferência Nacional Aberta de Luta Contra o Golpe, que ocorrerá em São Paulo nos dias 8 e 9 de dezembro, e também pela convocação imediata de um Congresso do Povo que aglutine e oriente as forças populares para o combate ao golpe e à extrema-direita.