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A ilusão do controle do vírus

COVID-19: estado de calamidade pública é prorrogado em BH

A única opção para a classe trabalhadora é cuidar dos seus próprios interesses, neste caso, sobreviver à pandemia

O prefeito direitista Alexandre Kalil (PSD) assinou novo decreto na última sexta-feira (19) prorrogando o estado de calamidade pública decretado desde o início da pandemia, em março de 2020.

O número de casos vem aumentando assustadoramente, contrariando a expectativa de estabilização dos casos da doença.

A ilusão de que a disseminação e contaminação pelo coronavírus tinha sido controlada, foi propagadas para a população de todo país, para garantir a fraude eleitoral no pleito municipal.

Sem se importar com as consequências na população, os governos federal, estadual e municipal liberaram todas as atividades, permitindo que o número de contaminados e de óbitos aumentasse exponencialmente.

Na realidade não há como dizer se algum dia a doença regrediu ou se foi a falsificação das informações que permitiu o “milagre” da extinção do vírus sem nada ter sido feito.

Seja o que tenha acontecido, os hospitais lotados e o número de pessoas famosas que contrariam e morreram em decorrência do vírus conduz a uma dedução simples:

Se quem está em cima [como artistas e personalidades nacionais] morre de coronavírus, imagine quem está em baixo [os trabalhadores e a população pobre.

Voltando a prorrogação do estado de calamidade pública em BH, contraditoriamente o prefeito Alexandre Kalil estendeu o horário de funcionamento do comércio. Segundo ele, isso tem por objetivo diminuir a aglomeração de pessoas, já que na visão de sua equipe técnica, ao estender o horário as pessoas vão organizadamente escolher os horários em que as lojas estão mais vazias.

Acreditem se quiser, em plena época de Natal, quando as lojas vivem entupidas de gente, milagrosamente elas estarão vazias em determinados horários. A única possibilidade das lojas estarem vazias nesta época do ano é se a população no seu conjunto não tiver dinheiro no bolso para comprar.

Essa possibilidade sim, tem mais pé na realidade do que a hipótese levantada pela prefeitura.

Mais uma vez a burguesia joga nas costas do povo a conta do problema que ela mesmo causou, obrigando as pessoas a se arriscarem na rua, em detrimento de garantir para o conjunto da população as condições dela se proteger em casa, com um auxílio maior que o que foi concedido e desmontado. Obviamente os governantes não fizeram antes e não farão agora.

O tal do “FIQUE EM CASA” como já enfatizado antes, era uma política para a classe média super assustada com as consequências da doença, mas nunca foi para o povo, que nunca ficou em casa. Bem como não teve meios para se resguardar do vírus, teve que ir para a rua em busca de trabalho para ganhar o seu sustento.

A política dos governos federal, estadual e municipal, na maioria dominados pela direita golpista, não apresentou nenhuma solução efetiva para combater o caos da crise sanitária. As medidas realmente necessárias, como o investimento público pesado em hospitais e infraestrutura médica, estão na contramão dos interesses defendidos pela direita.

A única coisa que os golpistas conseguem fazer é tentar garantir a sobrevivência dos capitalistas, pois somente a eles devem obediência. Tem-se então que a única opção para os trabalhadores é se organizar para defender seus próprios interesses, a começar por sobreviver à pandemia.

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