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Política nazista

Covas manda prender usuários por “tráfico” na Cracolândia

A política imperialista do combate as drogas se intensifica no país, a política da repressão, prisões e assassinatos, tendo as drogas como álibi cresceram muito no último período

Em meio a pandemia o governo do estado de São Paulo, encabeçado pelo fascista João Dória bateu recorde de apreensões de maconha pela polícia durante a pandemia do coronavírus, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

De acordo com a secretaria a Polícia Militar (PM) e Polícia Civil tiveram um aumento de 113% na apreensão de maconha (cannabis sativa) em relação ao mesmo período do ano passado, com um salto de 55,1 toneladas para 117,2 toneladas de maconha, entre março a julho deste ano. Nas rodovias federais as apreensões cresceram 172% no país durante a pandemia, em razão do fechamento de aeroportos, fazendo com que o transporte do tráfico se desse por vias terrestres. Outra droga, a Cocaína, apresentou um decréscimo de 36%, passando de 16,9 para 10,8 toneladas, entre 2019 e 2020.

Já na capital de São Paulo, governada por Bruno Covas (PSDB), o prefeito fascista ordenou o aumento da repressão aos usuários de drogas na Cracolândia, onde houve aumento de 40% no número de presos apontados por policiais como traficantes na Cracolândia, no Centro da capital paulista, conhecida pela venda e consumo de drogas no meio da rua. As repressões visam pelo meio das prisões e da brutal violência policial expulsar essa população pobre e excluída das ruas do centro de São Paulo.

O aumento das prisões por uso de drogas, como é exemplo a Cracolândia é o aprofundamento das chacinas que vem ocorrendo nas prisões brasileiras, onde os dados sobre mortes pela Covid no sistema carcerário estão sendo totalmente maquiadas. Um número ínfimo de apenas 5 mil presos tiveram a possibilidade de sair da prisão e cumprir pena em domicílio.

De acordo com números do Depen (Departamento Penitenciário Nacional) indicam que 101 presos já morreram por causa da covid-19 nas prisões brasileiras. Foram detectados 18.521 casos da doença entre os 773 mil presidiários do País, sendo que 17.109 detentos estão recuperados, segundo o departamento. Tais números brincam com a consciência das pessoas, pois se na sociedade o percentual médio de mortos, frente ao total de contaminados é de 3%, como pode ser que nas prisões, onde vivem abarrotados, muitas vezes mais de 20 presos por cela, que o número de mortes seria de menos de 1% do total de contaminados. E ainda, há mais mortes entre os funcionários da repressão do que entre os presos. Dados da Secretaria Estadual da Administração Penitenciária declaram que em São Paulo morreram 27 funcionários do sistema prisional, enquanto entre os presos foram 24 os mortos.

Em que pese a luta da esquerda e de movimentos sociais nos últimos anos para a descriminalização, legalização e prevenção de drogas, a direita vêm impondo a sua política de apoio ao imperialismo no que diz respeito a questão das drogas, recolocando em perspectiva a velha política americana de continuidade à manutenção da repressão, tanto do usuário quanto do traficante.

Os golpistas, como Bolsonaro, Dória e Covas estão implementando uma política nazista que intensifica brutalmente os ataques aos trabalhadores com sucateamento da educação, da saúde (mesmo em meio há 140 mil mortos) e do emprego. O golpe de Estado foi dado para isso, para piorar a já ruim condição de vida da população trabalhadora e assim correspondentemente se amplia e intensifica o problema das drogas, da repressão e da superlotação dois presídios, por milhares de pessoas que deveriam estar livres.

Sendo assim o problema das drogas, serve como justificativa para o aumento da repressão higienista, não só aos viciados, que são em grande medida produto do abandono do estado, mas repressão à população pobre e trabalhadora em geral.

É toda essa lei de “tráfico de drogas” que sustenta os campos de extermínio que são os presídios brasileiros.

Não é essa política nazista que vai de Bolsonaro à Covas, passando por uma dúzia de outros governadores da direita fascista  que vai resolver o problema, não vai adiantar mandar a polícia de um lado para o outro matar e prender um monte de gente, pois o centro organizador do crime são as drogas e elas são um excelente negócio. Por mais que se persiga isso, não só, não vai diminuir como vai aumentar por causa dos altos lucros. Numa sociedade sem perspectiva, a droga é uma saída para muita gente.

Então temos que dizer claramente que não é a repressão que vai resolver nada, temos que mudar a situação social da população com o combate ao desemprego assim como tem que legalizar as drogas atacando no cerne o grande problema que é o mercado subterrâneo das drogas.

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