A cidade de São Paulo vem enfrentando o aumento dos casos de contaminação, internação e mortes por coronavírus no contexto do segundo turno das eleições municipais. O centro de Contigência Covid – 19 criada pelos governos fala da necessidade de quarentena mais restritiva. Utilizando o cálculo de número de leitos para mensurar a gravidade da situação, aponta a taxa de ocupação de leitos de UTI em mais de 60% na rede pública e privada, número de ocupação equivalente ao mês de maio, quando a contaminação estava em escala de subida em número de casos. Os hospitais suspenderam a realização de cirurgias eletivas devido a falta de condições de atendimento. No momento segundo o centro existem 16 leitos para cada 100 mil habitantes no Estado, dos quais 50% estão ocupados.
O atual prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas, juntamente com seu aliado partidário, João Dória, governador do Estado e membros do golpista PSDB, vem atuando no sentido de esconder da população todas essa situação caótica de aumento da contaminação, com isso fica claro que Covas, que é candidato à reeleição, não quer prejudicar seu desempenho eleitoral com a questão da saúde da população da cidade.
Passaram praticamente todo o ano fazendo disputa política com o fascista Bolsonaro sobre o coronavírus e não promoverem nenhum combate real a pandemia, inicialmente realizando uma quarentena mentirosa, que condenou os cidadãos mais pobres a miséria e a repressão policial, reabrindo logo em seguida todas as atividades econômicas sem nenhum cuidado sanitário, incluindo escolas e provocando essa situação do aumento da contaminação. Dória e Covas chegaram ao ponto atual, de não divulgarem os dados para tentar enganar o povo, diretores de hospitais públicos e particulares já haviam denunciado que avisaram a administração pública sobre a gravidade da situação do aumento de número de casos, porém esses dados foram deliberadamente escondidos pelo governo.
Covas marcou data de segunda-feira próxima, após as eleições para divulgar como a crise da pandemia será enfrentada pela prefeitura, sua prioridade nesse momento é se reeleger, e não a vida de milhares que pode se perder devido a sua política criminosa.
Já vem apontando no sentido de restringir o funcionamento de algumas atividades, como o funcionamento de locais de lazer, porque a contaminação é maior entre os jovens.
O que deve ficar claro pelo histórico das políticas dos governos em São Paulo é que nenhuma ação será tomada para diminuir os efeitos da pandemia, nada fizeram até agora e nada farão no futuro, existem vários exemplos disso: abertura de escolas sem vacinação, transportes lotados, reabertura de praticamente todas as atividades econômicas como essenciais entre tantos outros. Qualquer que sejam as medidas a serem anunciadas seguirão o mesmo padrão visto até aqui, muita demagogia e nenhuma ação que beneficie a população de São Paulo.