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Covas e a Cultura, uma relação impossível

Gestão tucana para a cultura foca em quantidade, sem um plano de desenvolvimento político e cultural para a população.

Como representante maior da política neoliberal no Brasil, a gestão do PSDB para a cultura não teria como deixar de ter um teor claramente duvidoso.

Pois bem, Entre 2016, último ano da gestão Fernando Haddad (PT), e 2019, o orçamento  da pasta em São Paulo caiu de R$ 501 milhões para R$ 412,12 milhões.

Para além das cifras, artistas, produtores culturais e especialistas no tema criticam mudanças nas diretrizes da gestão da Secretaria Municipal. A gestão tucana da secretaria municipal de cultura em São Paulo, todas elas, se caracterizam basicamente pelo rompimento das estruturas de diálogo construídas na gestão do Partido dos Trabalhadores (PT) por meio do plano municipal de cultural, com o qual romperam.

O governo tucano da capital paulista, além da retirada de milhões de reais, e consequente redução da importância da Secretaria Municipal de Cultura no conjunto do orçamento da prefeitura, diminuiu o alcance de programas com décadas de história e investiu contra vários espaços culturais que estavam sob gestão de grupos independentes. Dentre os programas de cultura oferecidos pela prefeitura o Piá e Vocacional, por exemplo, que atendiam 8 mil crianças, passaram a atender apenas 4 mil. O programa de Valorização das Iniciativas Culturais (VAI) teve redução de R$ 2,4 milhões e o número de projetos contemplados caiu de 230, em 2016, para 153, em 2017.

Importante chamar a atenção também, para o fato de que o governo tucano tem como foco a realização de eventos com grande repercussão. Isso, por vezes, pode causar a impressão de que exista um grande esforço e investimento por parte desta gestão voltados para o segmento cultural. Porém, como aponta Andressa Souza, produtora cultural que atua no Campo Limpo e integra o Fórum de Culturas Zona Sul e Sudeste “É muito mais difícil emplacar uma política estrutural do que fazer um grande festival, e aí conseguir patrocínio. Não importam os processos, a transformação, o dia a dia: importa a quantidade. Aí, o espaço periférico fica menos assistido(…)”.

MC Who acrescenta que iniciativas com menos repercussão midiática foram deixadas de lado. “Um exemplo é o Mês do Hip Hop, que chegou a contemplar 1,8 mil artistas, focado em formação, com oficinas, ensaios, para quem quer se apresentar. Era uma porta de entrada, e hoje contempla no máximo 500 artistas, deixando de fora grandes articuladores dos extremos da cidade.”  

Gestão da cultura em São Paulo durante a pandemia

Com edital lançado em agosto do ano passado, a Lei Aldir Blanc buscava socorrer os trabalhadores da cultura que perderam sua fonte de renda durante a pandemia. Para Americo Córdula, ator e ex-secretário de políticas culturais do Ministério da Cultura e um dos  elaboradores da lei:“(…) venderam como se edital fosse mérito da Secretaria Municipal de Cultura, quando na verdade eles não colocaram um tostão.”

Segundo MC Who:“Ficou muita gente de fora”. “Primeiro, não teve busca ativa. Faltou um mapeamento das ‘quebradas’, para identificar o praticante de cultura que é excluído digitalmente”.conclui o rapper.

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