O governo nada científico da prefeitura de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), ordenou a retirada de circulação de 988 ônibus, em meio à reabertura do comércio em São Paulo. A enorme sapiência do fascista Bruno Covas, só vai até o cálculo matemático de que as empresas de ônibus poderão elevar suas receitas em aproximadamente 16%.
A medida do prefeito tucano contraria o Ministério Público Estadual, que, no dia 9 de junho, recomendou que a prefeitura colocasse 100% da frota em circulação, situação que em nenhum momento ocorreu nos últimos três meses.
Com a medida, ficam em circulação 10.791 veículos – 84% da frota -, de acordo com a alegação criminosa da São Paulo Transportes (SPTrans) de que a demanda de passageiros está estabilizada em cerca de 1,3 milhão de passageiros por dia, abaixo dos 3,3 milhões que circulavam antes do início da pandemia.
Nunca é demais lembrar que a SPTrans é uma empresa de economia mista cujo acionista majoritário é a Prefeitura do Município de São Paulo. Sendo assim, Bruno Covas administra o transporte público diretamente para todos os demais acionistas capitalistas e para os donos das empresas de transporte coletivo.
Enquanto aumenta absurdamente o lucro dos empresários, Covas impõe a contaminação em massa dos trabalhadores, o mesmo chegou a afirmar que as pessoas serem transportadas em pé nos ônibus não contaminaria ninguém. Com a frota menor e com mais de 1,16 milhão de contaminados em São Paulo o prefeito fascista impulsiona o plano de Bolsonaro de matar 30 mil só em São Paulo.
O presidente do Sindicato dos Motoristas de São Paulo (Sindmotoristas), Valdevan Noventa, se pronunciou contra a decisão do prefeito psdebista colocando que “A redução anunciada é inadmissível. Estamos falando de uma pandemia e de ações solutivas para os trabalhadores e para a sociedade e reduzir a frota não é o melhor caminho”.
Durante toda a pandemia, desde o mês de março, denúncias chegavam às dezenas com vários casos de ônibus circulando lotados na cidade, agora em meio ao caos Bruno Covas quer levar a cidade a uma situação de verdadeiro holocausto.
Na defesa da vida e das condições da mesma para os trabalhadores, só a sua mobilização nas ruas poderá por um freio ao crime fascista em marcha no país.