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Corte dos comissionamentos serve à política de privatização na Caixa

O governo golpista ilegítimo de Jair Bolsonaro e seus prepostos à frente da Caixa Econômica Federal (CEF), vem desenvolvendo um conjunto de ataques sem precedentes na história do banco, contra os trabalhadores e contra a própria instituição, um patrimônio do povo brasileiro. O objetivo é “preparar” a CEF para privatização, ou seja, sua entrega nas mãos dos banqueiros e capitalistas nacionais e internacionais.

Os ataques são sistemáticos. Recentemente, a direção do banco abriu mais um Plano de Demissão Voluntária (PDV) que tem como meta colocar 3,5 mil trabalhadores no olho da rua, dando continuidade ao “enxugamento”, realizados pelos golpista, que já demitiu, desde 2017, cerca de 10 mil funcionários. Em 2018 a direção do banco, através do Conselho de Administração, aprovou uma mudança no estatuto da empresa permitindo que diretorias de controle (jurídica, auditoria e corregedoria) sejam ocupadas por representantes não concursados da Caixa, o que impõe o interesse privado em detrimento do público. Estão tentando, a todo o custo, fatiar o banco com a entrega, para o capital privado, da Lotex, do setor de seguridade e passar a administração do FGTS para o Bradesco e Santander. Além, é claro, das declarações do próprio presidente da Caixa de transformar o banco em Sociedade Anônima com ações na bolsa de valores, ou seja, o banco deixa de ser uma empresa 100% pública, abrindo caminho para a sua privatização.

Agora a mais nova investida da direita golpista da direção do banco aos trabalhadores está sendo o critério utilizados para descomissionamento. Facilita a retirada da função dos funcionários através do processo de avaliação funcional, para que o mesmo, depois de exercer o cargo comissionado por 10 anos, deixe de ter a sua comissão incorporada em seus vencimentos. Trata-se de uma jogada arquitetada pelos piores salafrários, que, além de prejudicar o trabalhador cortando parte considerável do seu salário, visa transformar a Caixa em um banco privado qualquer. Um absurdo.

É necessário organizar uma mobilização do conjunto dos trabalhadores da Caixa, contra estes ataques e toda a operação de privatização do banco. Para tanto, é preciso colocar em marcha uma ampla campanha ampla mobilização para barrar a entrega do banco e a sua dilapidação em favor do grande capital financeiro. A greve geral, de 14 de junho, deve levantar essa denuncia e unir a luta em defesa dessa e de outras reivindicações dos bancários com a necessária luta contra o governo golpista, por meio dos eixos que impulsionem a luta pela derruba do governo: Fora Bolsonaro e todos os golpistas, eleições gerais, Liberdade para Lula, Lula presidente.

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