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Greve

É hora de parar todo o funcionalismo contra Bolsonaro 31 de Maio

É preciso deixar para trás as mobilizações parciais e demonstrativas e partir para uma grande luta contra o arrocho salarial do governo apoiado por toda a direita golpista

O servidorismo público, na prática, é dividido entre os apoiadores da política de destruição da estrutura estatal, os Neoliberais e, aqueles que estão trabalhando muito duro para manter e fazer os serviços públicos acontecerem, no caso, os trabalhadores. Para esses primeiros no governo fascista de Bolsonaro liderados por Paulo Guedes, a Tchutchuca dos banqueiros, é liberado tudo! – pode, dinheiro, influência e cargos – para os demais servidores – àqueles que de fato atendem no serviço público, na saúde, na educação, na limpeza, no atendimento ao público – é ofertado desespero, perseguição , falta de recursos, sucateamento das estruturas por meio da falta de manutenção, falta de fiscalização em segurança em segurança do trabalho, falta de cadeiras para sentar, papel higiênico e falta de tudo o que é importante para se manter um bom serviço, mas mesmo assim eles acontecem aos trancos e barrancos por conta inclusive do sacrifício próprio do servidor.
O governo concedeu para o chefe do executivo Bolsonaro e os seus ministros 69% de aumento, ou seja, os salários podem chegar a R$ 78.586,64. O cartão corporativo do governo nunca foi tão usado como agora, de abril para maio foram gastos mais de R$ 4,2 milhões todos os gastos sob sigilo de Estado para órgãos como a Agência Brasileira de Inteligência – ABIN, Secretária Especial de Administração e pelo Gabinete de Segurança Institucional.
No entanto, para barrar as mobilizações populares e as organizações do povo por melhorias salariais, o governo vem à público afirmar que para as categorias de segurança serão fornecidos um aumento maior do que para as outras categorias do serviço público, ou seja, à PF, PRF, PM e Forças Armadas. Essas categorias são justamente a broca do povo e fazem repressão geral para proteger os palhaços do governo diante da crise fomentadas por eles mesmo.
Na prática, isso é desqualificar todos os servidores que atuam na ponta e fazem o serviço acontecer. A polícia e a segurança pública são lacaios do governo para garantir que todos os ladrões e bandidos no poder se beneficiem dessa proteção estatal. Coloca aqueles que fazem de fato o serviço público acontecer como, enfermeiros, professores, trabalhadores prestadores de serviços, terceirizados e tantas outras categorias que prestam um grande serviço para à máquina pública, para esses que estão na ponta fazendo tudo acontecer o governo os trata como lixos.
Há uma diferença de servidores na máquina pública, os que recebem benefícios para destruir, os que recebem benefícios para proteger quem destrói a máquina pública e os que não recebem nada, os que aos poucos estão se transformando em escravos, pois nem estrutura tem sido fornecida para eles trabalharem, nem Equipamentos de Proteção Individual – EPI tem sido fornecido para que os trabalhadores protejam sua vida. Na constituição federal a proteção à vida é cláusula pétrea, um princípio constitucional e há muito tempo isso não é prioridade para o governo, pelo contrário a política da morte para a classe de trabalhadores tem sido levantada como bandeira por aqueles agentes do terror colocados pelo governo Neoliberal de Bolsonaro, terceira via e todos aqueles que fazem conchavos com o sistema de governo em prol de carreirismo na política, benefícios de contratos superfaturados e bandeirismo para destruição da resistência operária.
A construção da mobilização nacional pela greve não pode esbarrar na falta de mobilização dos setores não organizados, dos sindicatos desmobilizados, da estrutura sindical que só reúne dirigente sindical local e acreditam fazer mobilização, ou seja, burocracia sindical. A construção se dá através de forte embate na classe pela melhoria salarial, aumentos reais ajustados mensalmente devido ao descontrole inflacionário que já está nos 12% e as perdas salariais dos servidores que há mais de 7 anos não recebem reajuste algum seja inflacionário ou de caráter alimentar, grande parte inclusive do servidorismo público hoje passa por medo de insegurança alimentar. A construção se dá ao olhar atento que falta estrutura nos locais de trabalho que é justamente a política Neoliberal de sucateamento, atentar-se para as necessidades da base fornece o privilégio de olhar o que o sistema tem feito com todos os trabalhadores em geral – um massacre – colocando-os no moedor de carne humana para trabalharem sem segurança, sem estrutura e sem condições adequadas.
A construção deve ser apoiada pela base, mas deve ser feita de forma unificada, ou seja, os representantes nacionais dos servidores devem declarar a greve e as demais bases locais se mobilizem para construí-la localmente. O problema da burocracia sindical se deve ao fato de que estão organizados no forma de federações e sindicatos nacional que, na verdade, não são nacionais e sim uma espécie de federação, ou seja, não decide nada e cada sindicato local estabelece suas políticas e lutas quase todas vinculadas ao peleguismo partidário e ao entreguismo devido à política de direita nessas instituições.
Não obstante o governo anuncia pelos corredores como um lacaio anuncia para seu senhor, no caso leia-se o imperialismo, a fofoca de 5% de aumento linear para os servidores mais importantes que são aqueles trabalhadores que fazem tudo acontecer no sistema público. Essa miséria não representa nada diante da inflação atual descontrolada que não consegue firmar os preços nos mercados e 5% não cobre nem o serviço desqualificado de Paulo Guedes em controlar a economia. É um disparate que precisa ser duramente combatido, cruzar os braços para não morrer de fome é a única política que fará nossa classe ser ouvida, pois, o governo está completamente aparelhado por banqueiro, general e investidor e, nenhum deles está nem aí para as necessidades dos trabalhadores, no caso, o banqueiro quer nos matar de fome, o general quer nos matar de fato e o investidor quer que a gente se mate desde que seus lucros estejam nos seus bolsos.
Nesse sentido não há postura diferente da paralisação nacional dos servidores e de todas as classes de trabalhadores para tomar para si o governo que nos rouba e dá para os bancos e empresários nosso dinheiro. Mobilização geral no dia 31 de maio, vamos à luta, vamos às ruas mostrar que o povo merece respeito e botar pra fora tudo que está no Brasil à serviço da roubalheiros dos Estados Unidos – os investidores da Petrobrás, os ladrões que estão vendendo e roubando nossa energia – Furnas e Eletrobras, os ladrões que estão a todo vapor tomando viagra, comendo leite condensado e picanha, ao passo que o povo come Osso. Fora Terceira via, fora fascistas e até a vitória do povo trabalhador.

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