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Campanha salarial: sindicalistas dos correios vão atrás do TST

Os sindicalistas dos Correios, ligado ao Bando dos Quatro (sindicalistas do PT, PCdoB, PSTU e diretoria do Sintect-MG) estão novamente correndo atrás dos ministros biônicos e golpista do TST (Tribunal Superior do Trabalho) para conseguir com os amigos dos patrões, fechar um acordo coletivo de trabalho na ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) que a categoria ecetista não entre em greve contra o governo direitista de Jair Bolsonaro.

É uma política de capachos e fracassados, que ignoram a luta dos trabalhadores para acreditar nos amigos dos patrões, como fizeram na campanha salarial de 2017/2018, quando encerraram uma greve de 20 dias da categoria, orientando os trabalhadores confiar no TST, que iria julgar depois do acordo assinado, a cláusula do plano de saúde, dando um cheque em branco aos ministros direitistas do TST acabar com antigo plano (gratuito) para estabelecer um plano com mensalidades e exclusão dos pais e mães dos trabalhadores desse plano.

Agora, os sindicalistas do Bando dos Quatro, depois de receber da direção golpista da ECT, representantes do governo fraudulento de Jair Bolsonaro,  a proposta de retirar direitos, benefícios dos trabalhadores no próximo acordo salarial, correram para se reunir com o Vice-presidente do TST, o ministro golpista, Renato de Lacerda Paiva, para intermediar as negociações, e apresentar uma proposta patronal que os trabalhadores possam engolir.

O ministro golpista, vendo o desespero da burocracia sindical dos Correios, e o nível de capachismo diante dos patrões, exigiu um compromisso dos sindicalistas em não fazer greve e defender a miséria salarial na categoria e ainda a manutenção das mensalidades nos planos de saúde.

Propôs que os sindicalistas do Bando dos Quatro defendem que os trabalhadores dos Correios recebam um reajuste inferior a inflação do período, aceitando o ridículo 1% de reajuste nos salários; Também anunciou que os valores da mensalidades do plano de saúde vão aumentar para todos os trabalhadores, mas que tentaria convencer os patrões dos Correios não cobrar nada que fosse maior que 10% nos salários;

E por último anunciou novamente que não pode impedir que a ECT retire os pais e mães dos trabalhadores do plano de saúde dos Correios, uma vez que os próprios sindicalistas aceitou a negociação de 2017/2018, que deu poderes aos ministros do TST decidir sobre a cláusula desse plano, mas como consolo, o ministro golpista também prometeu discutir com os patrões da ECT apresentar um novo plano para os pais e mães que acarretaria em mensalidades em torno de 20 a 30% dos salários dos trabalhadores, legitimando o crime.

O ministro ressaltou que se os sindicalistas do Bando dos Quatro dos Correios conseguirem convencer os trabalhadores aceitar essas perdas, sem lutar, até o dia 30/07, todas as demais cláusulas sociais serão mantidas, como prêmio pela submissão aos patrões, ministros golpistas e o governo fraudulento de Jair Bolsonaro que ameaça acabar com a ECT depois do acordo assinado pelos trabalhadores.

É necessário denunciar novamente aos trabalhadores dos Correios a armação montada na campanha salarial da categoria, para rebaixar os salários, legitimar ainda mais o fim do plano de saúde, sem greve, pela ECT, TST com a complacência dos sindicalistas do Bando dos Quatro.

A situação é ainda mais grave, pois no mesmo tempo que os sindicalistas dos Correios procuram apresentar os golpistas do TST como amigo dos trabalhadores na campanha salarial, o mesmo TST permiti que a direção golpista da ECT e do governo Bolsonaro feche agências, demita milhares de trabalhadores, terceirize os postos de trabalho e extinga cargos como os OTT´s (Operador de Triagem e Transbordo), tudo isso viabilizando a privatização dos Correios.

Nesse sentido é preciso mobilizar os trabalhadores dos Correios nessa campanha salarial para ir para um greve geral de 100% da categoria, contra a privatização dos Correios, contra o governo Bolsonaro, pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas (incluindo ai o TST) que faz parte do golpe e são apoiadores desse governo fraudulento que está aí para acabar com os Correios.

Somente com uma greve forte é possível reverter os ataques contra a categoria, e não aceitando um acordo de rebaixamento salarial com nossos inimigos, que só irá fortalecer a política de privatização da ECT.

Incluir nessa luta pelo Fora Bolsonaro, contra a privatização da ECT, a campanha pela liberdade de Lula, preso político do regime golpista, com a convocação de novas eleições gerais já.

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