Nos últimos 6 dias, o coronavírus sumiu com cerca de 6 trilhões de dólares da economia mundial. Isso se dá pela temor de que o vírus continue se espalhando pelo planeta, fazendo com que não só as populações se sintam mais descontentas com o regime, como também que seja necessário um investimento do estado para conter a doença.
Empresas do ramo da alta tecnologia, como a Microsoft e a Appel, assim como outras empresas como a Mastercard, a Nike e a United Airlines, já alertaram sobre os impactos que o coronavírus pode causar em suas economias. Enquanto isso, o Fundo Monetário Internacional (FMI), declarou que deve rever a estimativa de crescimento mundial para o ano em abril.
Isso escancara a crise do regime capitalista, que não só vê suas bolsas despencarem por qualquer abalo, mas que também se vê escorado sobre o estado e a economia neoliberal. O capitalismo não suporta que o estado invista na medicina, na criação de vacinas e no desenvolvimento da ciência para conter doenças ou qualquer outro problema da humanidade, pois é justamente na destruição do estado que se escoram as grandes empresas capitalistas.
Enquanto isso, no Brasil, a imprensa burguesa do Brasil segue seu apoio a Bolsonaro. O Estadão, por exemplo, chegou a dizer que o vírus irá se espalhar pelo país, mas que não há motivo para pânico. Enquanto todas as bolsas do mundo quebram, enquanto todas as pessoas de todos os países se desesperam por conta da insuficiência do estado capitalista em resolver o problema, por conta da já dita política neoliberal, o Brasil poderia ficar tranquilo, mesmo com todo o desmonte que sofre o sistema de saúde, de pesquisa em medicina e no estado em geral do Brasil pós-golpe de estado.
Já o Correio Brasiliense disse que o crescimento econômico do Brasil vai ficar adiado mais uma vez, já que, mesmo com todo o desmonte do estado, Bolsonaro não conseguiu resolver a crise econômica que supostamente seria resolvida com a destruição da vida da população brasileira.