Em estudo, divulgado pelo Instituto Superior de Saúde da Itália nesta quinta (18), pesquisadores informam que amostras de água coletadas na rede de esgoto de Milão e Turim, em dezembro último, foi possível detectar a presença do vírus SARS-Cov-2, causador da COVID-19.
O estudo, dirigido por Giuseppina La Rosa, chefe do Departamento de Qualidade da Água e Saúde em colaboração com Elisabetta Suffredini do Departamento de Segurança Alimentar, Nutrição e Saúde Pública Veterinária, examinou cerca de 40 amostras coletadas entre outubro de 2019 e fevereiro de 2020, confirmaram por testes em dois laboratórios diferentes a presença de RNA do SARS-Cov-2 em amostras colhidas em Milão e Turim em 18 de dezembro e em Bolonha em 29 de Janeiro.
A Itália teve o primeiro caso, oficialmente confirmado, da COVID-19 em 20 de fevereiro na cidade de Codogno, norte do país, que fica a 60 Km de Milão e a 100 Km de Bérgamo, principais focos da pandemia no país.
Os resultados do estudo contrariam a cronologia que vem sendo aceita pela comunidade científica da Europa para o início da pandemia no continente.