Grandes manifestações têm tomado conta da Espanha. Amplos setores saíram às ruas contra a inação do governo em controlar a pandemia do coronavírus.
Em Madrid, capital espanhola, profissionais de saúde se reuniram em frente ao Hospital Geral Universitário Gregorio Marañón. Além de destacarem o fato de o Governo não fornecer o mínimo necessário para o setor de saúde, os trabalhadores denunciaram as péssimas condições de seus empregos em meio à pandemia do coronavírus. A raiva quanto à intenção de privatizar centros médicos também estava na ordem do dia. Foi relatado, também, que embora este setor se esforce diante de condições insalubres para combater a COVID-19, o Governo não tem feito nada para cumprir as próprias obrigações que deve ao setor da saúde.
Longe de se limitar aos profissionais de saúde, os professores entraram na luta expondo suas insatisfações; como ocorrera em Bilbao, País Basco, onde os acadêmicos saíram às ruas. Os professores relataram que nem Madrid nem o governo regional realizaram a simples tarefa de preparar as condições das escolas no período de pandemia. Assim, pediram mais professores e pessoal de limpeza.
Vale lembrar que as infecções por COVID-19 continuam aumentando. Na Espanha, a doença já deixou cerca de 594.000 infectados e cerca de 30.000 mortos.