Da redação – O dólar comercial bateu um novo recorde hoje (27) às 11h50, chegando à marca de R$ 4,50. No meio da tarde, ele caiu e está em R$ 4,47.
A moeda norte-americana vem disparando em comparação ao real nas últimas semanas, em meio ao temor dos capitalistas especuladores com o Coronavírus, que tem levado a uma queda drástica em todos os principais índices de bolsas de valores do mundo. A Bolsa de Valores de Nova Iorque, em Wall Street, teve a pior semana desde a crise capitalista que estourou em 2008.
Para se ter uma ideia, o Ibovespa, mais famoso índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), despencou 7% ontem.
Entretanto, o vírus não é o principal motivo da alta do dólar em relação ao real.
Este se chama Jair Bolsonaro. O presidente fascista foi eleito fraudulentamente sob a campanha da direita de que o governo do PT havia trazido uma crise econômica para o Brasil e que, assim, a pequena-burguesia não poderia mais viajar para a Disney.
De lá para cá, o dólar foi aumentando cada vez mais, semana após semana. Por outro lado, as projeções sobre o crescimento econômico do país, ou seja, sobre o Produto Interno Bruto (PIB), foram diminuindo, também semana após semana.
A maior causa disso é a política econômica neoliberal implementada pelo governo ilegítimo de Bolsonaro. Ele foi imposto pelo imperialismo (grandes indústrias, petroleiras e bancos) no governo do Brasil para trabalhar para os monopólios econômicos internacionais, saqueando a economia nacional e entregando as riquezas do País para os poderosos banqueiros.
A economia nacional, assim, absolutamente sucateada, fica a mercê dos interesses parasitários dos abutres capitalistas, que a consomem e a fragilizam para melhor lucrarem com suas atividades especulativas.
Para derrotar a política econômica de Bolsonaro não adianta, no entanto, consertar o governo, promovendo uma conscientização sobre os ministros ou mesmo trocando o ministro da Economia, o pinochetista Paulo Guedes. É preciso cortar o mal pela raiz, isto é, derrubar o governo como um todo e, para isso, há que derrubar o presidente da República. Nas ruas! Fora Bolsonaro!