Da redação – Frente às eleições que se encaminham para serem as mais fraudadas da história do Brasil, após os golpistas impedirem o principal candidato, Luiz Inácio lula da Silva, de concorrer, é preciso que a população reaja imediatamente contra os golpistas e se organize para derrotar o regime de perseguição que se desenha já nos dias atuais. Nesse sentido, os comitês nacionais de luta contra o golpe, espalhados por todo o território nacional, decidiram convocar a 2ª Conferência Nacional Aberta de Luta contra o Golpe e contra o fascismo, a ser realizada nos dias 8 e 9, na capital de São Paulo.
A situação política, em que, os militares golpistas já comandam o regime, ameaçam as instituições, o povo, e agora, irão apresentar um resultado farsesco pró Jair Bolsonaro – que a pouco tempo tinha a maior rejeição do pleito – está sendo denunciada em âmbito nacional pelo jornal dos comitês, “A luta contra o golpe”. Essa é a tarefa do momento: organizar os comitês em todos os locais onde os trabalhadores, estudantes, sintam necessidade de lutar contra a destruição do país, debater para esclarecer, mas, fundamentalmente, ir com os comitês para as ruas, panfletar, falar com a população, explicar e chamar para essa grande conferência que tem como objetivo final levar ao Congresso do Povo.
A última atividade contou com companheiros de quase todos os estados do país, reunindo mais de mil pessoas nos dois dias de atividades, com participações de parlamentares do PT, como Vicentinho, Gleisi Hoffmann, o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta e tantos outros companheiros. Foram realizados debates diversos, com materiais de apoio, em grupos de trabalho, para, finalmente, retirar um programa de luta dos trabalhadores. Foi criada uma imprensa, site, um jornal impresso quinzenal, os companheiros fizeram vídeos de convocatória durante um mês, sendo divulgados na Causa Operária TV e neste diário, e, o resultado de toda essa luta, foram as mobilizações feitas em defesa de Lula.
É preciso que os militantes da luta contra o golpe se organizem para ir participar deste importante debate, mas não só isso: é preciso organizar os diversos apoiadores e militantes da esquerda em torno da conferência para aumentar a mobilização contra o golpe em todo país.