Nos Estados Unidos, apesar de ser vendido pelo mundo como o país dos sonhos de um capitalismo extremamente decadente, há uma contradição pungente que não cessa de crescer exponencialmente: o massacre do povo negro.
Nos EUA os negros são uma minoria quantitativa, de cada quatro pessoas uma é negra, e devido ao forte enfrentamento histórico da luta pela independência racial no país, surgem dois pólos: aqueles que lutam pela liberdade das amarras de sua raça, e aqueles reacionários que possuem as chaves e os cadeados dessas amarras.
Com o avanço da extrema-direita fascistas nos EUA, com grupos de milicianos que nunca desapareceram efetivamente, como por exemplo a conhecida KKK (Ku Klux Klan), o setor do movimento negro mais esclarecido do problema apagou as velas, guardou seus cartazes, e abandonou as denúncias a polícia que participa das milícias, pela única política que faz recuar os grupos fascistas: as armas em mãos!
Institui-se milícias de autodefesa do povo negro, a radicalização do movimento causa pânico nos grupos de extrema-direita e um instante de alivio na população negra do país.
Vale lembrar, que isso já havia acontecido no passado, com o Partido dos Panteras Negras, que se organizou e se armou contra essas milícias fascistas. Nesse caso, a dita democracia americana cassou seus principais lideres por uma questão de “segurança nacional”, como se a autodefesa fosse um ato de “terrorismo”. Em resumo, para manter a população negra americana debaixo dos sapatos dos capitalistas que financiam esses verdadeiros bandidos que massacram sistematicamente a população negra era preciso, para o regime político norte-americano, persegui-los.
É necessário dizer que a única saída para a questão racial, que é uma questão democrática urgente, é a luta armada do povo negro na direção de uma revolução socialista, que o capitalismo não irá nunca resolver de forma plena essa questão, esse regime social e econômico decadente não fará nada pelos negros além de assassina-los sistematicamente e semear ilusões.