Assim como na política, onde reivindicações de justiça feitas por setores de esquerda aos conservadores setores de direita da justiça brasileira acabam se transformando em armas contra a própria esquerda, na Copa do Mundo de futebol estamos vendo situação similar, no que diz respeito à seleção brasileira.
O VAR, árbitro de vídeo, pode-se dizer é a principal novidade da Copa do Mundo da Rússia, quanto ao acompanhamento das regras do jogo. Porém, nos dois jogos da seleção brasileira, contra a Suíça e contra a Costa Rica a tecnologia em três momentos capitais dos jogos foi usada contra o escrete canarinho.
O VAR, ou árbitro de vídeo não foi utilizado pelo árbitro mexicano César Ramos, no lance do gol suíço, onde o atacante suíço Zuber empurrou claramente à Miranda em cobrança de escanteio, podendo se posicionar livremente, antes de cabecear forte para o gol de Alisson logo no começo do segundo tempo da primeira partida.
Alguns minutos depois, aos 27 minutos, Gabriel Jesus recebeu passe de Renato Augusto dominou e tentou um giro e arranque, no que ele foi puxado. Porém, novamente o árbitro não pediu ajuda do VAR.
No jogo de ontem contra a Costa Rica, quando o Brasil ia empatando por 0 a 0 com a Costa Rica Neymar foi puxado após fintar zagueiro adversário e caiu dentro da área. O juiz holandês Bjorn Kuipers, imediatamente, marcou pênalti, com convicção, causando revolta nos jogadores costa-riquenhos. Após revisar a jogada pelo recurso de árbitro de vídeo, ele voltou atrás e este lance se tornou pela primeira vez na história em que houve anulação de pênalti na Copa do Mundo.
Em todas as outras ocasiões, o recurso do árbitro de vídeo foi utilizado para mostrar algum lance não visto em campo e, então, reforçar a marcação. No entanto, com o Brasil, esta é a terceira vez que há polêmica na utilização do VAR.
Para a seleção brasileira é como nós já dissemos, teremos que passar por cima de tudo e todos, inclusive dos árbitros de vídeo.