No último dia 27, o Conselho Municipal de Transporte Coletivo de Teresina, votou o reajuste no valor do transporte público. O valor iria passar de R$3,60 para R$4,02. Segundo o tradicional choro do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut), o aumento seria, ainda, menor do que o necessário para cobrir os custos para circulação dos veículos, sendo o “ideal” R$4,70. Como declarou o presidente ilegítimo, Jair Bolsonaro, “é duro ser patrão no Brasil”.
Em tese a votação deveria contar com integrantes além dos membros próprio Conselho, com a participação dos representantes das empresas de coletivos, além dos usuários do transporte público, ou seja, da maioria do povo que usa a condução cara e de má qualidade. Segundo a população local, isso não ocorreu.
Enquanto ocorriam as votações, a população, em especial os estudantes, realizaram protestos em frente a Superintendência de Transportes e Trânsito (Strans). Segundo os representantes do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Estadual do Piauí, ninguém foi convocado para participar da votação.
Apesar de pequena, a mobilização foi fundamental. O aumento no valor do transporte representa um total ataque aos trabalhadores e estudantes que dependem do serviço público. Vale lembrar que o aumento é acima da média inflacionária anual e isso não ocorreu para os trabalhadores. O crescimento da participação popular nos protestos demonstra a total insatisfação da classe trabalhadora com os ataques dos governos golpistas que se intensificam com o golpe.