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É preciso agir

Contra o genocídio em frigoríficos, parar as fábricas

Para manter exportação e lucro, patrões são capazes de deixar o coronavírus infectar 95% de seus funcionários, no Mato Grosso do Sul; no entanto, a situação é geral por todo o país

Sem nenhuma preocupação com as condições de vida de centenas de milhares de trabalhadores, que beiram a um milhão, os patrões, para manter o lucro e, consequentemente as exportações estão cometendo, em seus frigoríficos um verdadeiro genocídio.

Os exemplos são inúmeros e as manobras desses patrões, juntamente com o governo golpista do fascista Bolsonaro, como também, de todos os governos e prefeitos onde tenha um frigorifico é de esconder o tamanho da tragédia, ou seja, existe uma campanha para fazer os trabalhadores trabalharem mesmo tendo contraído o vírus. Os trabalhadores apresentam o atestado médico e os patrões simplesmente ignoram, como o caso do JBS/Friboi, que utiliza o método de ocultar que seus funcionários adoecem. Mesmo o grupo JBS/Friboi sendo considerada como campeão de doenças e acidentes em seus frigoríficos e, neste momento de pandemia do coronavírus, a situação não é diferente.

Mato Grosso do Sul e a tragédia do contágio que chega a 95% em frigoríficos

Tendo como um dos principais estados do país em termos de frigoríficos abatedouros, no Mato Grosso do Sul a ocorrência de contaminação já chegou a atingir a totalidade de uma fábrica atingindo 95% de seus funcionários.

A grande maioria do setor existente no Estado tem, em seus frigoríficos, em média mais de dois mil trabalhadores e a concentração de funcionários, os quais exercem suas atividades praticamente grudados um ao outro, eleva ao extremo o contágio, mas os patrões escravocratas, que estão bem longe do chão da fábrica, de quarentena, não ligam a mínima para seus escravos que, podem ser contaminados e virem a óbito, mas estão contando o altíssimo volume de dinheiro entrando em suas contas bancárias.

Conforme o Campo Grande News de domingo (21), Na planta industrial da Seara Alimentos Ltda. (JBS) em Dourados, cerca de 95% dos trabalhadores foram submetidos ao exame RT-PCR para detecção da doença. A unidade tem aproximadamente 4,3 mil empregados, dos quais 4.079 passaram por teste, inclusive os assintomáticos.

Desde o primeiro caso confirmado de covid-19 na JBS, em 13 de maio, pelo menos 1,6 mil trabalhadores foram afastados. Em um primeiro momento, a empresa distanciou 450 funcionários, entre gestantes, idosos, com doenças crônicas e indígenas. Até hoje, foram contabilizados 1.033 trabalhadores infectados, sendo 369 recuperados e que retornaram ao trabalho e outros 541 que reiniciaram as atividades na quinta-feira (18).

No entanto, o grupo JBS/Friboi não é o caso isolado, desde o frigorífico pequeno, médio e grande, como BRF-Brasil Foods, Marfrig, Minerva, Aurora, Minuano entre tantos outros e, com as duas primeiras, com fábricas sendo fechadas, numa demagogia sem tamanho, uma vez que nunca cumpriram qualquer acordo para resolver qualquer irregularidade relacionada às péssimas condições impostas aos trabalhadores, por mínima que seja, resolveram firmar acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), uma falácia.

O fascista Bolsonaro juntamente com seu bando, instituíram uma portaria que impede de os frigoríficos sejam fiscalizados e autuados com fechamento de suas atividades e, os que foram interditados voltem a funcionar, porem, a única preocupação é de que a produção não pare, que os lucros dos patrões não sejam alterados. Ou seja, como a latifundiária golpista e ministra da agricultura Tereza Cristina sempre salienta, de que o setor traga bilhões de dólares para o país. Mesmo às custas de milhares de vida dos trabalhadores. Um verdadeiro escárnio.

É preciso agir

Os patrões e seu governo golpista querem, para aumentarem seus lucros, colocar um grande contingente de operários debaixo de uma cova. Nenhuma trégua aos gananciosos diante do regime de escravidão que está sendo imposto aos trabalhadores.

É preciso parar todas as atividades do setor frigorífico para proteger a vida de centenas de milhares de trabalhadores.

A Central Única dos trabalhadores (CUT) deve assumir a frente dessa luta, juntamente com as comunidades da periferia, etc.

Nesse sentido torna-se primordial a formação de delegados em cada fábrica para debater sobre todos os assuntos relacionados aos ataques aos funcionários.

Formação conselhos populares, uma vez que, os trabalhadores, em sua grande maioria residem na periferia, que é a mais atingida diante da pandemia, desta forma debater todos os problemas que estão enfrentando e tirar propostas concretas para soluciona-los.

Fora Bolsonaro e todos os golpistas!

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