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Não à Frente Ampla!

Contra o genocídio do povo negro, não ao 1º de Maio com bandidos!

O 1º de Maio não pode ser marcado pela presença dos bandidos políticos da direita, caso de FHC, Rodrigo Maia, Dória, Witzel e Ciro Gomes.

Da redação – O acordo feito pelos dirigentes da CUT e dos partidos da esquerda pequeno-burguesa com os bandidos políticos da direita, como Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Rodrigo Maia (DEM), Witzel (PSC), Doria (PSDB), Ciro Gomes (PDT), para dividir um palanque virtual em transmissão ao vivo no 1º de Maio, deve ser amplamente rechaçado por toda a classe trabalhadora do país. Essa é a materialização da política de Frente Ampla. Os dirigentes da esquerda procuram justificar o bloco com os políticos da direita e extrema-direita com a ideia de que eles seriam a favor da democracia.

O problema é que esses bandidos políticos da direita são inimigos de toda a população trabalhadora do país.  FHC foi responsável por privatizações de grandes empresas estatais e por levar a população a um estado de miséria social tão grande que milhões de pessoas morriam de fome no Nordeste quando ele era presidente. Maia, que atualmente é presidente da Câmara dos Deputados, é um dos promotores da política de austeridade fiscal, destruição de direitos trabalhistas, aprovação das terceirizações irrestritas e destruição da previdência pública. Esses políticos buscam sustentar uma pose de democratas, mas são representantes dos interesses dos bancos e das grandes empresas multinacionais no país.

O governador bolsonarista Wilson Witzel é o homem que pregava o fuzilamento da população pobre na cidade do Rio de Janeiro. Em diversas ocasiões, comemorou assassinatos e participou pessoalmente de operações policiais em helicópteros nas favelas. João Doria é o inesquecível “Bolsodoria”, que autorizou e defendeu a ação da polícia militar no episódio do Massacre de Paraisópolis, quando a PM espancou, torturou e assassinou dezenas de jovens que se divertiam em um baile funk na comunidade de Paraisópolis. Doria ainda reprime com violência a população pobre na Cracolândia; inaugurou os Batalhões de Ações  Especiais de Polícia (BAEPs) por todo o território paulista e se orgulha da construção de dezenas de unidades prisionais, que serão depósitos humanos de pessoas pobres. Vale salientar que Doria ainda propôs, quando estava na prefeitura de São Paulo, substituir a merenda escolar por farinata, restos de comida reprocessados. Os prontuários de Doria e Witzel estão ensopados do sangue do povo negro.

Ciro Gomes, por sua vez, é um tradicional coronel nordestino, um oligarca cuja família controla o Estado do Ceará. Além disso, Ciro teve papel fundamental na fraude eleitoral de 2018. Sua candidatura teve como única função dividir os votos do PT, de forma a permitir a consumação da fraude com a “vitória” de Jair Bolsonaro. No segundo turno das eleições, quando a polarização política do país se acentuava, o coronel cearense foi para Paris e disse que já havia feito a sua parte.

Todos esses facínoras políticos são responsáveis pela sustentação de um regime político criminoso, promotor de massacres cotidianos contra a população pobre e negra por manter a pobreza e a miséria em escala tão profundas no país. São eles que sustentam e defendem o aparelho de repressão estatal e passam a mão na cabeça dos grandes capitalistas, banqueiros e latifundiários, que espoliam e escravizam o povo. Os negros são vítimas do trabalho escravo, violência policial, negação de todos os direitos democráticos fundamentais e lotam os presídios, que são verdadeiros campos de concentração.

As organizações operárias e populares, os movimentos sociais (inclusive o movimento negro) e os partidos de esquerda não podem aliar-se aos bandidos políticos da direita.

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