O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) está convocando uma assembleia para o dia 18 de maio. Trata-se de um deliberação do último Conselho Estadual de Representantes CER.
As razões para essa mobilização são as mais variadas e justificadas para essa categoria tão atacada pelas políticas de recessão aplicada pelo governo do PSDB, nos últimos vinte e três anos no estado de São Paulo. O golpe de Estado, que derrubou a presidenta Dilma Rousseff possibilitou a intensificação dessas políticas contrárias à educação dos filhos dos trabalhadores, portanto, a luta dos professores tem que passar necessariamente pela luta contra o golpe.
O golpe de Estado fez com que o governo estadual paulista se sentisse mais à vontade para massacrar os professores e atacar o ensino público. Incentivou a famigerada reforma do Ensino Médio, que pretende esfacelar o ensino secundário no estado e no País e favorecer o ensino privado.
A mobilização também tem como um dos seus eixos a luta para barrar a reforma do Ensino Médio. Essa “reforma” vai gerar milhões de desempregados, vai destruir o ensino médio e a evasão vai triplicar substancialmente. Uma amostra da verdadeira face do golpe de estado: contra os pobres e os trabalhadores.
Os professores estão em luta também pelo imediato cumprimento da lei do piso. O governo paulista está fora da lei por vários anos, pois já deveria aplicar aos professores um limite de 27 horas semanais de trabalho ministrando aulas, sendo que 13 horas restantes seriam na escola com preparação de aulas. Assim, são mantidas 32 horas-aula em sala com estudantes, completamente fora do que determina a lei.
Diante de todos os ataques do governo golpista e do Supremo Tribunal Federal (STF) o professores devem fazer uma grande mobilização no dia 18 de maio contra o golpe e pela liberdade de Lula.