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Tomar as ruas!

Contra o “ato” com os patrões, todos ao 1º de maio operário na Sé

Nada de ato com os golpistas, os trabalhadores precisam tomar às ruas. Participe do ato nacional de 1º de maio!

Amanhã será, para a mobilização política dos trabalhadores, o mais importante dia do ano. Trata-se do ato nacional de 1º de maio organizado pelo Partido da Causa Operária e os Comitês de Luta, convocado em conjunto com militantes do Partido dos Trabalhadores, POR, FIST, FNL, MST, entre outras organizações da esquerda brasileira.

O ato que ocorrerá às 14h na Praça da Sé, na cidade de São Paulo, não é um mero ato de 1º de maio, mas uma resposta à necessidade de mobilização da classe operária contra o regime golpista, sobretudo, quando no mesmo dia a CUT, junto às ditas “centrais sindicais” organizam um ato virtual, sem a presença da classe trabalhadora, e sim, com a presença de importantes figuras do golpe de estado, como Fernando Henrique Cardoso e João Doria. Dessa maneira, o ato nacional operário será uma contraposição direta ao “ato” com os patrões.

Nada de “atos” virtuais, a classe trabalhadora precisa tomar as ruas

A realização de um ato virtual com os patrões não trará nenhum beneficio à classe trabalhadora, muito pelo contrário. A CUT e o PT não ganharão nada com uma live com figuras como Fernando Henrique Cardoso, responsável diretamente por colocar a população brasileira em um dos maiores períodos de miséria, como no final dos anos 90. O mesmo Fernando Henrique, além disso, também foi um dos mentores do golpe de estado de 2016, aparecendo na imprensa burguesa como representante do PSDB e da burguesia golpista contra o governo eleito do Partido dos Trabalhadores.

Nesse sentido, os argentinos têm uma famosa expressão que poderia ser levada em conta pela esquerda pequeno-burguesa brasileira: “oportunistas sim, idiotas não”. A única coisa que a esquerda está conseguindo fazer com este “ato” virtual não é angariar forças contra o fascismo, mas sim reciclar um cadáver político que é o PSDB.

O 1º de maio é um dia de luta do trabalhador, da classe operária. A data foi escolhida devido à execução de vários militantes políticos anarquistas norte-americanos, que ficaram conhecidos pela história como os “mártires de Chicago”. Ou seja, é um ato que simboliza todos aqueles que morreram lutando contra as ditaduras, pelos direitos dos trabalhadores contra a burguesia. Logo é o pior local para se trazer figuras do golpe como FHC, Doria, Maia, Arthur Lira, Rodrigo Pacheco, Marina Silva e Ciro Gomes. Trazer tais figuras para o dia de mobilização dos trabalhadores é literalmente colocar os maiores inimigos da classe operária em um evento que deveria servir para impulsionar a luta dos trabalhadores e que, portanto, servirá para jogar água fria na cabeça dos trabalhadores.

É devido a esta grande importância que o PCO chama o ato de 1º de maio como forma de mobilizar os trabalhadores, e procura fazer um ato o mais democrático possível, trazendo todas as organizações, buscando formar uma frente de luta da esquerda com os trabalhadores, e não com os golpistas. Um exemplo desta política é a presença confirmada de André Constantine que é militante do PT e irá participar da manifestação, junto com militantes do Partido dos Trabalhadores e a luta da população contra a repressão da PM.

A CUT chamou as ditas “centrais sindicais” que são fictícias para o “ato” virtual, em uma tentativa de criar uma unidade. Contudo, o que não é considerado é que esta chamada “unidade” é feita com organizações como a Força Sindical que foi formada pela FIESP, e em seus atos de 1º de maio sempre fizeram eventos financiados pela burguesia, sorteando apartamentos, carros etc.

Estas, ao contrário da CUT, não são organizações dos trabalhadores, e muito menos que possuem um papel de mobilizar a população, porém são justamente elas que impõem a presença desses golpistas, que a CUT em nome de uma unidade inexistente vem a aceitar.

Mesmo com boicote da burguesia, mais de mil pessoas estão confirmadas

A mobilização ocorre mesmo com a pressão da burguesia golpista. Doria deu um golpe no ato e reservou a Avenida Paulista para Carla Zambelli e a extrema-direita nacional buscando quebrar o chamado inicial para o local. Contudo, mesmo com este ataque o ato foi mantido em um novo local e a mobilização continua a todo vapor.

O ato, além disso, será extremamente democrático. Diferentemente de um evento virtual onde quem fala são os golpistas, inimigos dos trabalhadores, o 1º de maio na Praça da Sé será o mais democrático possível. Todas as organizações presentes terão o direito a falar, mesmo não tendo participado da preparação da manifestação e mesmo não sendo grandes organizações nacionais.

O espírito critico médio da militância evoluiu muito desde o golpe, ninguém apoia a política de frente ampla nas bases das principais organizações dos trabalhadores. O 1º de maio é o momento de exigir vacina, lutar contra a fome, não há como fazer um ato virtual e ainda mais colocar golpistas no meio, por isso, o PCO e os Comitês de Luta convocam todos a tomarem as ruas e participarem do ato nacional.

Caravanas de todo país já começaram a sair rumo a São Paulo. De norte a sul do país, centenas de pessoas estão partindo em direção à Praça da Sé para somarem forças às centenas de pessoas confirmadas na cidade de São Paulo.

É fundamental a presença de todos nesta mobilização. O “ato” virtual com os golpistas precisa ser boicotado, e um verdadeiro ato de massas capaz de impulsionar a mobilização da classe trabalhadora contra o golpe deve ser realizado.

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