Onde está o direito do povo?

Contra ditadura, pelo direito do PCO ter candidatos em Alagoas

Direita fascista quer decidir novamente em que a população deve votar

O cartório eleitoral de Maceió decidiu por recusar o registro da candidatura de Marina Tenório, pelo Partido da Causa Operária no município.

A decisão foi expressa ainda no dia 2 de outubro, quando dentro do período legal de registro das candidaturas o servidor público Kleber Torres, do Cartório da Primeira Zona eleitoral na capital do estado, negou-se a registrar a candidatura do PCO.

De acordo com o funcionário do cartório que recebeu o militante do PCO, o partido precisaria apresentar oficialmente um “pedido coletivo” para a inscrição de Marina. Contudo, mesmo após ter apresentado a ata da convenção municipal, ou seja, a prova cabal deste pedido coletivo, o servidor ainda assim negou-se a aceitar.

A assessoria jurídica do PCO prontamente entrou em contato com o cartório local e exigiu que o servidor assinasse um documento relatando que estava negando-se a receber as candidaturas. Tal pedido, também foi negado por Kleber.

Por fim, o funcionário expulsou aos gritos o militante do PCO que ali estava presente, chegando a acusa-lo de maneira histérica de ser “massa de manobra”.

O caso demonstra a maneira totalmente ilegal e arbitrária com que as eleições estão sendo levadas. A candidatura de Nina Tenório é uma amostra desta ditadura que aprofunda-se no país, e serve para esmagar a esquerda em toda eleição.

Um outro ponto relevante a ser pontuado é a maneira com que é feito o ataque. Qualquer um pode impedir a candidatura de um partido sem qualquer relação com os supostos direitos vigentes. Basta na prática, um funcionário bolsonarista decidir que o PCO não deve lançar candidatos que assim será.

Este tipo de situação visa atacar o partido frente à população e seus militantes, utilizando-se de “critérios” institucionais para atacá-lo. O que acontece na realidade é o que foi denunciado pelo advogado do partido, Juliano Lopes, que colocou que “trata-se de, em primeiro lugar, uma perseguição política a uma candidatura de um partido operário que não tem nenhuma relação com as quadrilhas políticas locais”.

Além disso, como também pontua Juliano, este ataque abre precedentes para um ataque mais geral ao partido e a esquerda de conjunto, visando cassar os direitos políticos dos próprios militantes em atividade.

O PCO é um partido regulamente legalizado, com registro definitivo e tem o direito de lançar candidatos em Maceió ou qualquer outro lugar da federação. Pelo simples fato de não ter-se infligido nenhuma lei, que demonstra-se a total ditadura nas eleições contra o partido e toda esquerda de conjunto. Por isso, é necessário uma forte denúncia, pois isto é novamente a direita decidindo em quem o povo pode votar.

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