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Contra Bolsonaro: declaração do The Economist aparece em todas as capas dos jornais burgueses

O periódico imperialista inglês The Economist, um dos principais porta vozes dos especuladores internacionais, dedicou a capa da edição desta semana à situação política brasileira, mais especificamente a atacar o candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro. Toda imprensa capitalista nacional reverberou intensamente os alertas do periódico, que é um dos principais missionários do neoliberalismo no mundo.

Segundo a revista Britânica, que traz na capa, junto a foto do presidenciável, o seguinte título: “A mais recente ameaça da América Latina”, um possível governo de Jair Bolsonaro seria desastroso ao Brasil e a América Latina. O mote principal para a crítica é o afã ditatorial do candidato de extrema direita, a revista fala, mesmo,  em avanço do “populismo”. Bolsonaro teria sabido manipular os sentimentos nacionais, com sua pregação direitista, diante da crise política, econômica e social prometendo uma salvação, quando na realidade é uma ameaça, que tende a aprofundar essa mesma crise.

Ainda que tenha uma orientação neoliberal para a política econômica, a eleição de Bolsonaro tem um forte apreço pela ditadura. Para o The Economist o povo brasileiro estaria tentado pela “saída Pinochet”, ditadura para impor o “livre-mercado”, o que os supostos defensores da democracia não podem aceitar.

Evidentemente, que não passa de cinismo, não se trata de defesa da democracia o que move o periódico imperialista a manifestar-se sobre as eleições nacionais. Basta lembrar que foram os mesmo liberais que  apoiaram a ditadura de Pinochet, e não apoiaram como implementaram a política econômica que destruiu a economia chilena, isso sob o comando direto do apóstolo Milton Friedman e seus garotos. O próprio The Economist e diversos outros jornais imperialista, como New York Times e Washington Post, etc, saudaram entusiasticamente os resultados do experimento Chile. Além disso apoiaram ditaduras no mundo inteiro, cujo objetivo era abrir os mercados destes países, compararam governos de muitos outros para fazer o mesmo.

O que os move é justamente o desenvolvimento do golpe de Estado e os interesses dos especuladores internacionais (o famoso “mercado”). É  parte do jogo da burguesia imperialista,  seu principal setor vem a público para revelar que não é favorável, nesse momento, a um governo de Bolsonaro, devido a desestabilização e desmoralização do regime que pode provocar ao mesmo tempo é uma estratagema para impor o seu candidato ao país.

A imprensa capitalista nacional e o imperialismo querem erigir Bolsonaro como um candidato “espantalho”, uma chantagem contra o eleitor brasileiro para levá-lo a eleger um candidato que ninguém quer votar, um candidato que será algoz do povo e serviçal do imperialismo, e caso contrário o país cairá nas mãos do ditador Bolsonaro.

A eleição é uma farsa completa montada pela burguesia golpista para garantir os interesses dos setores mais poderosos do golpe, o imperialismo mundial, os alertas de The Economist são mais uma tentativa de manipulação e interferência das forças do mercado nos rumos políticos do país.

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