Nesta sexta (17) em Araucária, no estado do Paraná, os trabalhadores da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) fizeram ato com a presença de representantes dos petroleiros (Sindipetro PR-SC), ligados a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e dos químicos (SindiQuímica) de todo o país, contra as demissões e a privatização da maior estatal do país.
Em Araucária, o governo golpista do fascista Bolsonaro, juntamente com seus pares – o ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes, bem como, o atual presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, amigos na escola de Chicago, (Guedes e Castello Branco), nos EUA – decidiu entregar todas as estatais do país aos abutres internacionais.
O governo agiu passando por cima das decisões do acordo coletivo, que garantia o não fechamento da subsidiária da Petrobras na produção de fertilizantes (a Fafen), e que não haveriam demissões sem que fosse discutido com o sindicato, segundo o diretor do SindiQuímica do Paraná, Caio Rocha.
Para entregar as estatais, o governo golpista utiliza-se, sempre, da mesma e esfarrapada desculpa, de que a empresa está tendo prejuízo, portanto, que entregar a empresa e o controle de um setor estratégico a iniciativa privada seria a única saída.
Na última sexta-feira (17) foram realizados vários atos pelo Brasil e um desses atos foi realizado em frente a Fafen, onde os golpistas decidiram sumariamente que cerca de 1.000 trabalhadores da empresa serão postos no olho da rua, sendo estes: 396 de funcionários diretos e 600 terceirizados.
Também ocorrerão atos em várias unidades da Petrobras pelo Brasil
Segunda a FUP, nas suas demais bases também aconteceram atos em diversas unidades do Sistema Petrobras, contra as demissões e o fechamento da Fafen-PR, bem como, de todas as unidades ameaçadas pelo governo golpista. Foram confirmados atos no Amazonas (Reman), no Ceará (Lubnor), no Rio Grande do Norte (Polo Guamaré), em Pernambuco (Refinaria Abreu e Lima e Terminal de Suape), na Bahia (Ediba), no Espírito Santo (Terminal de Vitória/Tavit), no Rio de Janeiro (Refinaria Duque de Caxias – Reduc), no Norte Fluminense (Aeroporto do Farol/Campos), em Minas Gerais (Regap), em São Paulo (Replan e Recap) e no Rio Grande do Sul (Refap).
A unificação das lutas dos trabalhadores de todas as estatais, como os Correios, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, o Serpro, a Dataprev, o Sistema Telebras, de todos os sindicatos, bem como da CUT, é necessária. Somente desta forma será possível derrotar o plano neoliberal do governo fascista e ilegítimo de Jair Bolsonaro, juntamente com os seus tutores, como o ministro da Economia, o banqueiro pinochetista Paulo Guedes.