Na calada da noite, mais precisamente no começo da madrugada de sábado, dia 22, os vereadores golpistas da cidade de São Paulo, aprovaram o aumento aumentar a alíquota básica da previdência social do município, de 11% para para até 19%. É um ataque sem precedentes para o funcionalismo público de São Paulo. Ao todo, serão afetados mais de 120 trabalhadores muncipais.
Os vereadores golpistas esperaram que os manifestantes que estava do lado de fora da Câmara Municipal se dispersassem para aprovar a lei reacionária. Durante a sexta-feira, dia 21, mais de cinco mil professores e demais servidores públicos municipais compareceram à Câmara Municipal de São Paulo, para protestar. Os vereadores ficaram intimidados e adiaram por diversas vezes a votação. Mas a direção do sindicato municipal dispersou os manifestantes por volta das 22h para que retornassem na manhã seguinte. Foi nesse intervalo, por volta de 1h da manhã de sábado que o projeto de lei foi aprovado contra a vontade da maioria dos trabalhadores.
Na prática esse aumento de alíquota diminui o salário dos servidores públicos e arroja ainda mais as condições de vida do já muito atacados trabalhadores públicos. O projeto de Lei é de autoria do ex-prefeito coxinha, João Dória, que não conseguiu aprová-lo por meio da mobilização dos educadores e de todo o funcionalismo. Na ocasião o governo sofreu uma derrota e gerou uma crise devido a enorme repressão contra os professores.
Os golpistas estão avançando contra os trabalhadores e população pobre em todo o país. Na Bahia, em uma aprovação semelhante a esta de São Paulo, o governo de Rui Costa (PT), também está aprovando medidas contra o povo como aumento do desconto previdenciário e o fechamento de empresas públicas.
É desta forma totalmetne antidemocrática que o governo ilegítimo de Bolsonaro vai tentar, impor a “reforma ” da Previdência, para acabar com aposentadorias.
Não é mais possível fingir que está lutando por meio de manobras parlamentares, discursos e manifestações sem nenhum tipo de pressão real contra os golpistas. É preciso enfrentar os golpistas na rua, com a força da mobilização dos trabalhadores, com greves e ocupações.