O governador “científico” João Doria e seu comparsa Bruno Covas estão querendo retomar as aulas imediatamente, dizem que é para atividades extracurriculares, porém sabemos que é uma manobra para iniciar as aulas, pois querem justificar o ano letivo e também para que escolas particulares retornem suas aulas.
Um absurdo, em plena pandemia, sem nenhuma reforma das escolas, querer colocar as aulas em aglomeração para salvar a economia. A pressão dos bancos e dos tubarões do ensino pago vem acossando os seus representantes para que autorizem a volta às aulas.
No Amazonas em apenas 20 dias de aula presencial no ensino médio, mais de 342 professores foram infectados pelo coronavírus, isso prova que a volta às aulas é altamente contagioso, lá, os professores iniciaram a greve em primeiro de setembro.
O governo golpista de Doria está distribuindo um questionário para justificar o retorno as aulas e também para responsabilizar as famílias e a escola pelo possível contágio dos alunos. A partir do dia 8 de setembro, mais de 128 cidades poderão reabrir as escolas em sistema de plantão, uma brecha para em outubro estar tudo aberto.
Os governo genocidas já promoveram a morte de milhares de trabalhadores através da reabertura do comércio e da indústria, sem nenhuma política de testes em massa ou adequação do transporte público.
Agora querem promover a morte dos filhos da classe trabalhadora. É preciso começar uma greve imediatamente, pois o governador e seu secretário disse que os professores não falarão em greve. É preciso que o sindicato chame imediatamente uma assembleia para iniciar a greve da categoria.
É preciso reabrir de vez os sindicatos, pois os golpistas estão aproveitando da inércia das direções para impor o massacre do povo trabalhador, as escolas somente podem retornar com o fim da pandemia e a vacina, pois não mudaram nada nas escolas para que retornem as aulas no auge da pandemia, onde ainda morrem quase mil pessoas por dia.
Por uma greve nacional da educação para adiar o debate da volta às aulas para o próximo ano, pois, nesse ano, deve-se discutir apenas o fim do EAD (Ensino à Distância) e a anulação do ano letivo.