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Revolta dos trabalhadores

Contra a repressão, atos se radicalizam nos EUA

Após Donald Trump enviar as forças de segurança para diversas cidades do país, a população se radicalizou ainda mais e os confrontos são frequentes entre manifestantes e policiais.

Os Estados Unidos vivem uma onda de protestos contra o racismo e a repressão policial há dois meses em várias regiões do país, desde o assassinato de George Floyd, em Minneapolis, no final de maio, após ser sufocado por um policial. Com a radicalização da população, principalmente em regiões já conhecidas pela resistência popular, como Portland, o governo de Donald Trump agiu justamente da forma que os manifestantes não queriam, colocando mais repressão nas ruas ao enviar as forças nacionais para os lugares mais “críticos”, como a própria Portland. Mas, o efeito do envio dos agentes causou o efeito reverso, e ao invés de conter a população, os protestos mais radicais estão se espalhando por todo o país, onde o confronto entre manifestantes e as forças repressivas do Estado são constantes.

Com a radicalização da população, consequentemente o Estado burguês está agindo com as forças repressivas mais ostensivamente e a repressão é cada vez maior no país. Granadas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta, balas de borracha, cassetetes, prisões, enfim, toda forma de repressão é permitida e intensificada nas manifestações, até mesmo em protestos que começam de forma mais moderada, demonstrando o verdadeiro caráter fascista dentro daquilo que seria o país mais democrático do planeta.

Os protestos não se limitaram a Portland, as cidades de Austin, Nova York, Omaha, Oakland, Los Angeles e Seattle também registraram protestos mais radicalizados. No último sábado (25), em Louisville, no estado de Kentucky, manifestantes negros saíram armados com fuzis e espingardas pelas ruas em um protesto cobrando justiça pela morte de Breonna Taylor, que foi morta em março, mais uma vítima da polícia e dos aparelhos de repressão burguês. Sobre as repressões cada vez mais violentas para com os manifestantes, em Richmond, na Virgínia, o Batalhão de Choque disparou agentes químicos para dispersar a manifestação do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam).

O que está acontecendo nos Estados Unidos com as suas manifestações é a clara resposta da população sobre a repressão que o governo burguês exerce sobre a população, pois além de reprimir a sua liberdade de manifestação e de expressão, também assassinam inocentes e exercem uma força desmedida contra os trabalhadores. Desde seu princípio, a radicalização da população norte-americana ocorre em torno do mesmo problema: os aparelhos repressivos do Estado e como o governo de Donald Trump lida com a indignação dos trabalhadores perante as injustiças cometidas pela polícia e pela justiça. A polícia, que foi o estopim para o começo da revolta, agora ganhou mais um aliado na repressão contra a população, que são as forças nacionais enviadas pelo presidente para conter as regiões mais “críticas”. A real preocupação de Trump está em controlar a população a qualquer custo, pois o mesmo se encontra em plena campanha eleitoral, afinal o descontrole de seu governo está na pandemia e também na situação da revolta populacional, o que pode seriamente prejudicar a campanha de reeleição do republicano.

As medidas de Trump fizeram justamente o efeito contrário, e o aumento das manifestações e da radicalização do povo mesmo após dois meses do começo da revolta é eminente após a chegada das forças de segurança, o que demonstra que a população já não suporta mais tanto abuso e injustiça vindos dos aparelhos do Estado burguês. Mais uma vez, perante uma crise, a luta de classes é ainda mais acentuada e levada a finco, onde somente a radicalização da população e a organização popular são capazes de alcançar os anseios da classe trabalhadora perante uma crise que atinge todas as esferas sociais.

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