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Greve bancários

Contra a privatização, trabalhadores da CEF preparam greve

Trabalhadores da CEF decidiram aprovar estado de greve com a indicação, para o próximo dia 27, de paralisação de 24h contra os ataques da direção do banco

Os bancários da Caixa Econômica Federal, em assembleia virtual nessa quinta-feira (22), aprovaram estado de greve com a indicação, para o próximo dia 27, de uma paralisação de 24h contra os ataques da direção do banco aos direitos dos trabalhadores e da política de fatiar o banco, através da venda das subsidiárias e a criação do Banco Digital, com vista a preparar a Caixa para a privatização.

Além desses ataques, o governo ilegítimo Bolsonaro e seus prepostos à frente da empresa pretendem aplicar mais um golpe para a privatização, com a devolução ao Tesouro Nacional os recursos do IHCD (Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida), um tipo de operação de empréstimo para reforçar o capital das instituições financeiras para permitir a ampliação da oferta de crédito, a diminuição da taxa de juros e o aumento da capacidade do banco em investimentos na habitação, saneamento, infraestrutura e outros. Segundo o presidente da CEF, Pedro Parente, parte da venda das subsidiárias do banco serão utilizados para devolver ao Tesouro os recursos do IHCD.

“De um total de R$ 40 bilhões, a Caixa já devolveu R$ 11,35 bilhões. Na semana passada, a Caixa aprovou a devolução do restante – cerca de R$ 33 bilhões (somados aos juros e correção previstos em alguns contratos), após o Tribunal de Contas da União solicitar um calendário de restituição do dinheiro”.  (Site Sindicatos dos Bancários SP 19/04/2021)

Rita Serrano, representante eleita dos empregados da Caixa, no Conselho de Administração da empresa, “explica que o valor corresponde a 1/3 do patrimônio líquido da Caixa, de R$ 92,821 bilhões, conforme balanço de 2020. É um capital significativo do banco e que não tem data de vencimento, portanto, a direção da Caixa não tem a obrigação de antecipar a devolução destes recursos”, esclarece que, “é preciso destacar que, ao contrário da narrativa adotada, não se trata de ´dívida´ do banco com o governo, mas de um contrato regulamentado, legal, auditado. A operação com os IHCDs traz vantagens para ambos os lados, e em especial para a população brasileira, que foi beneficiada com os investimentos feitos decorrentes desse aporte de capital”, informou a conselheira. (idem)

O presidente golpista da Caixa, Pedro Guimarães, desde que assumiu a direção da empresa, vem sistematicamente implementando mediadas no sentido de privatizar o banco. A empresa vem passando por um processo de reestruturação, onde já foram fechadas diversas agências e dependências bancárias, descomissionamento, demissões em massa através de PDV’s (o quadro funcional anteriormente era de 101 mil funcionários e hoje conta com apenas 84 mil) e, além disso, as tentativas de leilão das suas subsidiarias, tais como a Lotex, setor de seguridade, cartões, etc., o próprio Pedro Guimarães já admitiu diversas vezes que não vê problemas na possibilidade da abertura de capital da Caixa. Os golpistas, subordinados ao imperialismo, têm o objetivo de entregar o banco para os monopólios financeiros estrangeiros, de forma semelhante ao que foi feito na famigerada era FHC, quando deu de presente praticamente todos os bancos estaduais para os banqueiros nacionais e internacionais.

Os trabalhadores da Caixa deram um passo, mesmo que limitado, já que as direções sindicais convocaram assembleias virtuais, sem a participação dos trabalhadores em apenas “consultas assemblear”, ao aprovarem a paralisação por tempo determinado e, nesse sentido é necessário radicalizar o movimento.

É preciso preparar, imediatamente, uma verdadeira mobilização realizando plenárias, congressos da categoria para enfrentar a ofensiva reacionária da direita nas ruas, única medida que os banqueiros e patrões entendem. Organizar a luta unitária de toda a categoria bancária, que vem sofrendo com os ataques dos banqueiros e seus governos através de demissões em massa, etc. conjuntamente com os demais trabalhadores que estão na linha de frente desses mesmos ataques, bem como os servidores públicos, petroleiros, correios e Eletrobrás.

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