A liberdade de Lula foi um passo importante para a mobilização popular e uma derrota para a direita golpista brasileira. No entanto, é necessário intensificar a luta pela extinção de todos os processos políticos da fraudulenta Operação Lava Jato.
A Lava Jato é uma operação criminosa. Muito antes das revelações de Glenn Greenwald em seu site The Intercept Brasil, já estava óbvio que a operação havia sido implementada com o intuito de implantar um golpe de Estado no Brasil. A operação serviu para desestabilizar e derrubar o governo de Dilma Roussef, com grampos ilegais divulgados para a Rede Globo, que, com o auxílio de outros aparatos da imprensa golpista como a Veja e a Folha de S. Paulo, os expunha dia e noite para perseguir o Partido dos Trabalhadores. Os grampos, mesmo que com conteúdos que não espantavam ninguém por se tratarem de assuntos normais, eram alardeados o tempo inteiro como sendo o “fim do mundo” na política nacional.
Após a queda de Dilma Rousseff, a operação utilizou todas as suas forças para conseguir a prisão de Lula, mesmo que não houvesse prova nenhuma para a acusação, e impedir que o maior líder político de toda a América Latina conseguisse concorrer às eleições de 2018. O ex-presidente ficou preso 580 dias nas masmorras da Polícia Federal de Curitiba, enquanto o ex-juiz Sérgio Moro, que tentava se mostrar como isento na política, se tornou ministro da justiça do governo que não teria sido eleito caso Lula participasse.
Bolsonaro e Moro são fantoches do imperialismo nacional que deseja destruir a economia do Brasil para enriquecer os bolsos de seus patrões. Por isso, é necessária a mobilização pela extinção da Operação Lava Jato e pelo “Fora Bolsonaro”, para que possamos ter novas eleições com Lula candidato, cumprindo assim o desejo popular.
