Ricardo Patiño, ex-chanceler e uma das principais lideranças do movimento que governou o Equador sob a liderança de Rafael Correa, está sendo perseguido pelo bloco pró-imperialista e neoliberal que se assenhoreou do poder por meio governo do capacho e traidor Lenín Moreno.
Patiño, que ocupou o cargo de ministro das Relações Exteriores durante a presidência de Rafael Correa (2010 a 2016), deixou o país horas antes de ocorrer uma audiência sobre uma denúncia dos perseguidores, nesta quarta-feira (17) com destino ao México, realizando, contudo uma escala em Lima no Peru, nesta quinta-feira (18) antes que um juiz equatoriano expedisse mandado de prisão preventiva.
O ex-chanceler está sendo “investigado” por suposta incitação contra o atual governo. Trata-se de uma grande operação de perseguição política, parte de reorientação política e econômica do país ditada pelo imperialismo. Ou seja do estabelecimento do neoliberalismo radical contra as políticas sociais representados pelo movimento dirigido por Rafael correia, que se encontra neste momento também exilado. É uma investida do imperialismo contra o nacionalismo burguês, da burguesia imperialista e seus aliados contra contra os trabalhadores, a economia e o regime político equatoriano. Esse é o sentido da perseguição que agora recai sobre Patiño.