Há décadas, o imperialismo criou mais um mecanismo para esfolar os povos que habitam o Oriente Médio: o Estado de Israel. Região importante para a sustentação do imperialismo, sobretudo por causa do petróleo, o Oriente Médio é rigorosamente controlado pelos monopólios internacionais, de modo a inibir qualquer iniciativa de caráter minimamente nacionalista.
A criação de um Estado artificial e a migração induzida de judeus para o território que hoje é controlado por Israel não poderia resultar em nada diferente a não ser um grande choque com os povos que estavam acostumados a morar e produzir na região. Para manter o Estado de Israel, o imperialismo precisa constantemente atacar os palestinos, aterrorizando a população autóctone para impedir que esta se rebele e, organizada junto às demais nações oprimidas, conquiste sua soberania.
No último domingo, Israel, em conjunto com o imperialismo, empreendeu mais um massacre aos palestinos. Na Faixa de Gaza, local de constante conflito, ao menos seis palestinos foram assassinados pelos israelenses. Uma das vitímas é Nur Barake, comandante da ala militar do Hamas.
O massacre sistemático dos palestinos é um dos piores crimes que o imperialismo vem cometendo ao longo da História. Por isso, é necessário defender os interesses nacionalistas de todos os povos do Oriente Médio e a dissolução do Estado de Israel.