Um dos aspectos de maior relevância na importante discussão que foi processada por ocasião da Plenária Nacional, realizada no domingo, dia 26 de janeiro, marcando o encerramento da 45ª Universidade de Férias do PCO e da AJR, se deu em torno à necessidade da criação de centenas de comitês de luta, enquanto espaço de discussão e organização da campanha nacional pelo “Fora Bolsonaro”.
Os comitês deverão cumprir um papel fundamental e estratégico no desenvolvimento da campanha, pois ali estarão centralizadas as atividades que impulsionarão a luta por fazer crescer em todo o País a campanha nacional. Neste sentido, os militantes partidários devem assumir a dianteira nesta iniciativa, criando e organizando os comitês, com uma agenda de atividades permanentes.
As centenas de comitês já existentes que se formaram em defesa da liberdade do ex-presidente Lula (Comitês Lula Livre) devem ser ampliados e neste momento direcionados para a nova perspectiva que se abre com a luta pelo “Fora Bolsonaro”. As duas campanhas (anulação dos processos contra o ex-presidente e o Fora Bolsonaro) estão combinadas e devem ser conduzidas com o mesmo vigor e tenacidade, o que certamente dará um grande impulso ao desenvolvimento da luta em torno às duas bandeiras, atraindo os ativistas mais destacados para o trabalho de agitação e propaganda e também para o engajamento nas diversas outras atividades previstas para a campanha.
Para impulsionar de forma vigorosa a campanha, a Plenária Nacional estabeleceu como meta mínima a abertura de 200 Comitês, em pelo menos duzentas cidades, em todas as regiões e Estados do País. Inicialmente, deverão ser abertos pelo menos 01 (um) comitê em cada capital, para num segundo momento, de acordo com o desenvolvimento da campanha, serem abertos dezenas de outros em cada grande cidade dos Estados mais importantes do território nacional.
É com esta energia e este espírito que o Partido da Causa Operária dirige um chamado a todos os ativistas da esquerda nacional, dos partidos, dos sindicatos, das federações e confederações, dos movimentos de luta do campo, os desempregados, a FNL, o MST, os estudantes, a juventude, os negros, as mulheres, indígenas; enfim, o conjunto das massas populares oprimidas e atacadas pela política de terra arrasada do governo burguês-golpista, a se juntar nesta empreitada para construir e participar ativamente de todas as atividades dos comitês que se formarão em todo o País para levar adiante a campanha e colocar para fora o governo que vem destruindo a nação, privatizando e sucateando os serviços públicos, entregando as riquezas nacionais ao grande capital privado internacional e ameaçando os trabalhadores com o golpe militar e a ditadura.