A entidade máxima do futebol sul-americano, a Conmebol, respondeu com evasivas ao protesto encaminhado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), onde são exigidas providências acerca dos acontecimentos da partida entre o Cruzeiro-MG e o Boca Juniors-ARG, válida pelas quartas de final da Libertadores.
Na ocasião, o time brasileiro foi escandalosamente prejudicado pela arbitragem, que após consulta ao árbitro de vídeo acerca de um lance totalmente involuntário, expulsou injustamente o zagueiro brasileiro Dedé. O Cruzeiro foi derrotado pelo placar de 2 x 0, resultado que teve a interferência direta do árbitro de campo da partida, o paraguaio Eber Aquino.
Em um trecho da “resposta”, a nota assinada pelo presidente da entidade, Alejandro Dominguez diz (…) “além das situações com as quais possamos nos deparar neste processo de implementação, nosso compromisso de melhorar a arbitragem sul-americana permanece intacto e continuaremos trabalhando no seu desenvolvimento”.
“Sabemos que a boa gestão da Confederação Brasileira de Futebol e seu futebol em particular, gozam de grande prestígio em todo o mundo, por isso, como membro da família do futebol sul-americano, para a CONMEBOL é de fundamental importância trabalhar de forma conjunta para que o nosso futebol se desenvolva em um quadro de maior esportividade e justiça”(…).
A nota não diz nada com nada e está muito claro que os dirigentes da entidade que controla o futebol no continente não têm o menor interesse em encontrar uma saída para a grotesca e escancarada parcialidade do árbitro.
Qualquer decisão minimamente sensata e que vá no sentido de reparar os prejuízos já causados ao time brasileiro deve estar dirigida à imediata suspensão da punição imposta ao zagueiro Dedé, permitindo que o jogador do Cruzeiro possa estar em campo na segunda partida.
Está claro que há uma inequívoca intenção no sentido de prejudicar os times brasileiros na mais importante competição das Américas.