Os petroleiros estão em greve há 12 dias, desde o dia primeiro de fevereiro, para defender a maior empresa estatal do país, em uma luta contra o governo do fascista Jair Bolsonaro que decidiu pelo fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen-PR), localizado em Araucária, cidade do Paraná, juntamente com a demissão de mais de mil trabalhadores, bem como a privatização da estatal. Conforme informações divulgadas pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), já são mais de 100 unidades paralisadas, mais precisamente 108 em 13 estados e mais de 20 mil petroleiros inseridos na greve.
A luta dos petroleiros é de todos
O interesse dos golpistas que estão no governo, subservientes ao imperialismo, principalmente o norte-americano, tendo um fascista, lambedor de botas do atual presidente dos EUA, Donald Trump é de entregar todas as estatais do país, portanto é de interesse de todos os servidores públicos se inserirem nesta luta junto com os petroleiros, não deixando que seja fechada, a Fafen-PR, nem que sejam demitidos os trabalhadores, e muito menos que entreguem as estatais.
A política de fazer de conta que está apoiando a mesma luta
A FUP, filiada à Central Única dos trabalhadores (CUT), desde o final do ano realizou várias atividades até a culminação da greve, como por exemplo, a paralização realizada em dezembro, etc., porem, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNT) que engloba a Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas) que dirigem uma pequena parcela da categoria dos petroleiros, apesar de a sua base vir reivindicando sua integração ao movimento, esta central de brinquedo, que sempre esteve contra a greve, somente sete dias após o início da greve a CSP-Conlutas (PSTU) se definiu pela greve, porem com objetivos muito diferentes dos demais trabalhadores, que são de: não às demissões dos mais de mil trabalhadores e o fechamento da Fafen-PR, não à privatização como principais eixos da greve, mas a preocupação desses burocratas se deu por questões como a tabela de turno, à PLR.
Vieram a reboque da FUP com um argumento estapafúrdio de que só conseguiram protocolar um ofício de aviso da greve somente na segunda-feira (03), uma falácia, numa política totalmente oportunista.
A FNP foi criada com a desculpa de que a FUP, da CUT era pelega, porem fica a reboque da FUP, este grupo ligado à Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), uma central de brinquedo que sequer se pronunciou através do sindicato que dirige, em São José dos Campos, diante da ameaça de demissão de cerca de 1200 trabalhadores da GM, preferindo ao invés de defender o emprego dos trabalhadores, coletar abaixo assinado para rebaixar os salários dos vereadores, no entanto é forçada a ir contra a sua vontade, mesmo que seja no faz de conta, a defender os petroleiros.