O Partido da Causa Operária (PCO) participa das eleições municipais 2020 em São Luís com a chapa Thiago Martins e Antônio Souza. Thiago é artista visual, foi professor universitário e atua na defesa dos povos tradicionais do Maranhão, Antônio tem formação técnica em logística e inglês e atua como professor, é poeta nas horas vagas e morador da Vila Embratel.
A candidatura do PCO em São Luís é uma das 20 candidaturas em capitais, fazendo do partido o terceiro maior em número de candidaturas no país. O PCO apresenta um programa unificado no qual se abstêm de questões regionais por entender que as eleições municipais não podem resolver os problemas do povo brasileiro. Dessa forma, o partido usa a plataforma eleitoral como uma tribuna para conscientizar a população do embuste que realmente é a eleição e travar o debate sobre os verdadeiros males que afligem o povo, além de apontar uma política revolucionária e marxista que conduza a um enfrentamento real destes males.
Desta forma, os candidatos Thiago Martins e Antônio Souza entendem que na atual conjuntura política, todos os esforços devem ser direcionados a queda do governo fraudulento de Jair Bolsonaro, egresso do golpe de 2016, responsável pelo maior ataque aos direitos da população em décadas. Bolsonaro tem impulsionado uma política neoliberal que vem causando o empobrecimento da população e consequentemente o aumento da miséria e da fome. Com a pandemia de covid-19, este governo tem promovido um verdadeiro genocídio da população por omissão, por propaganda mentirosa sobre a doença e pela repressão que tem promovido nas periferias e no campo.
Outra questão fundamental apontada pelos candidatos, e que deve ser discutida durante a eleição é a campanha pelo restabelecimento dos direitos políticos de Lula. A perseguição ilegal a Lula é um ataque ao direito democrático de escolha da população brasileira que confere a Lula grande popularidade por enxergar nele um legítimo representante da classe trabalhadora.
Os candidatos do PCO a prefeitura de São Luís não são políticos profissionais, são trabalhadores, moradores da periferia e militantes revolucionários. Não alimentam ilusões na democracia burguesa porque vivem na pele os problemas sociais causados pela exploração de classe, conhecem bem a demagogia eleitoral das promessas vazias e do ritual despolitizado que tenta incutir na cabeça da população que o sistema político vigente é o único mundo possível, como o mito da caverna descrito por Platão.
Thiago e Antônio não são candidatos de si mesmos, são parte de um partido revolucionário, assim não pedem o seu voto, mas conclamam seus conterrâneos a juntar-se aos que lutam por mundo de uma única classe social, onde todos sejam donos do fruto do seu trabalho e que a felicidade seja alcançado pelas realizações e não pelo acumulo de riqueza.